Por que os espaços de coworking ajudam na ascensão da Gig Economy
Sabe-se que as tecnologias cada vez mais avançadas e os novos posicionamentos dos profissionais frente ao trabalho mudaram bastante o mercado. Uma das novidades é a Gig Economy, que surge como uma alternativa para quem não quer uma rotina típica dos antigos padrões.
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Mas você sabe o que ela é e como os espaços de escritórios compartilhados podem ser extremamente úteis no seu processo de ascensão? Neste post, vamos responder essas questões, além de indicar as particularidades que estão abrindo espaço para o futuro do trabalho. Acompanhe!
O que é Gig Economy?
Gig Economy é, basicamente, um termo utilizado para resumir um momento do futuro do trabalho — que, na verdade, já está acontecendo. É um processo em que as pessoas estão sendo contratadas para períodos curtos de tempo ou atuando como freelancers.
Em 2018, uma pesquisa do Bureau of Labor Statistics — o departamento de estatísticas sobre trabalho dos EUA — informou que 55 milhões de pessoas nos Estados Unidos são “trabalhadores temporários”. Isso representa mais de 35% da força de trabalho da terra do Tio Sam e não para por aí. Esse número deverá saltar para 43% até 2020.
O que aconteceu nos últimos anos é que a Gig Economy tornou-se parte da nossa cultura de trabalho. Afinal, é cada vez mais comum que as pessoas tenham um “trabalho por fora”. Além dos empregos em tempo integral, elas trabalham meio período para outra companhia ou fazem suas próprias coisas. Em alguns casos, tem quem opte por ter essa modalidade como sua única forma de trabalho.
Adesão à Gig Economy não é exclusiva dos Millennials
Os millennials — que representam as pessoas que nasceram no início da década de 1980, até o fim dos anos 1990 — estão gravitando em direção a um posicionamento em relação ao trabalho diferente daquele que seus pais e avós vivenciaram. Eles buscam mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional e um ambiente de trabalho mais flexível e acolhedor.
Mas se engana quem acha que a Gig Economy é formada apenas por millennials. Baby boomers — geração que nasceu após a Segunda Guerra Mundial, até a metade dos anos 1960 — e outras gerações à beira da aposentadoria são atraídas para o “trabalho gig” porque ele possibilita uma renda extra, mas sem tomar todo seu tempo.
Quem facilita isso são tecnologias como Skype, Zoom, Google Hangouts, Slack e compartilhamento na nuvem, além de muitas outras, que contribuem para tornar realidade o estilo de vida gig. Com isso, os trabalhadores gig contam com a máxima liberdade e a chance de investir em atividades nas quais sentem verdadeira afeição.
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Como os coworkings podem contribuir para a ascensão da Gig Economy?
Mas e então? Aonde os escritórios compartilhados entram nessa história? Bem, eles podem se relacionar com a Gig Economy de diversas formas. A primeira, e mais óbvia, é o oferecimento de espaços de trabalho para aqueles que não possuem escritórios fixos.
Afinal, a grande maioria dos profissionais que adotaram essa nova forma de trabalho não está dentro das grandes empresas. Já as empresas podem enxergar na Gig Economy uma oportunidade para contratar espaços mais flexíveis e modernos para os seus contratados.
Abaixo, destacamos 4 particularidades que evidenciam que os coworkings podem ser essenciais na ascensão da Gig Economy.
1. Os escritórios compartilhados possibilitam o “anywhere office”
As pessoas que atuam na Gig Economy podem trabalhar em qualquer lugar. Mas nem todos os ambientes são compatíveis com a natureza de seu trabalho, cumprem as diretrizes recomendadas de saúde e segurança ou atendem às suas necessidades.
Os espaços de escritórios compartilhados são projetados especialmente para cumprir todos esses requisitos. Isso porque são locais projetados para os profissionais realizarem o seu trabalho. Não é uma adaptação, como seria o caso de um home office, por exemplo.
Nos coworkings, há espaços com mesas compartilhadas, escritórios privativos, salas de reunião e cabines telefônicas, por exemplo. Tudo isso pensado para tornar o trabalho remoto o mais produtivo possível, proporcionando conforto e flexibilidade.
E há centenas deles espalhados por aí. Na rede Woba, são mais de 1000 espaços, 160 cidades brasileiras.
2. Os coworkings fomentam o networking
Uma das bases da Gig Economy é o networking. Claro que todas as empresas e profissionais podem se beneficiar em criar uma rede de contatos. Mas no caso dos freelancers e empresas remotas esse é um aspecto ainda mais importante.
Afinal, para conquistar novos parceiros e clientes é necessário conviver e conversar com uma base com potencial. Um café durante o intervalo entre uma tarefa e outra pode se tornar uma grande oportunidade de negócios. Seja você um freelancer ou integrante do time de uma grande empresa.
Os escritórios compartilhados abrigam equipes de grandes empresas, pequenas organizações, startups e profissionais autônomos. Com essa variedade, as opções de networking são infinitas. O que é excelente para o crescimento tanto das organizações quanto da própria Gig Economy, gerando um ciclo de trocas entre pessoas e empresas.
3. O networking gera conhecimento e oportunidades de negócios
O profissional moderno precisa estar antenado em tudo à sua volta. Novas tendências de mercado, lançamentos tecnológicos, novas profissões e muito mais. E nada melhor do que ficar sabendo de tudo direto da fonte. Nos coworkings isso acontece porque o networking feito nesses ambientes gera conversas com desenvolvedores, formadores de opinião e profissionais de diversos outros ramos do mercado.
Além do conhecimento, é natural que as oportunidades de negócios aconteçam de forma natural. Afinal, você pode ser um desenvolvedor e conhecer um dono de uma startup que precisa contratar seus serviços.
Para dar outro exemplo, se você é um advogado, pode achar um profissional de TI para dar uma consultoria sobre novos softwares de automação para o direito. Dessa forma, você se prepara para o futuro do trabalho e das profissões e, de quebra, consegue faturar com isso.
4. Gig Economy e coworkings incentivam a criatividade
A Gig Economy permite que os criativos façam aquilo que gostam e ainda receber por isso. Por exemplo, é possível que um artista trabalhe metade do dia como designer e, na outra metade, invista em artes plásticas. Isso quer dizer que o céu é o limite!
A Gig Economy é perfeita para profissionais criativos. E os espaços de escritórios compartilhados também. A flexibilidade e liberdade proporcionadas pelas novas formas de trabalho são partes intrínsecas tanto da nova economia quanto dos coworkings.
Já os escritórios compartilhados são ambientes mais descontraídos, que promovem o contato com pessoas e negócios diferentes. Além disso, a grande maioria dos coworkings realiza eventos culturais, palestras, workshops, exibições de filmes, exposições artísticas, dentre outros.
Conclusão: Gig Economy e coworkings são o futuro do trabalho
Pelo que foi visto aqui, percebe-se que a Gig Economy e os ambientes de trabalho compartilhados andam lado a lado. Eles não só permitem, mas também contribuem para que os profissionais conquistem a tão almejada flexibilidade no trabalho. Isso tudo sem perder o profissionalismo e a busca por resultados.
O crescimento da Gig Economy e dos coworkings representa uma tendência para o futuro do trabalho nos próximos anos. Contudo, esse futuro já está se tornando presente. Por isso, não perca a chance de participar dessa revolução!
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