Coliving: mais um estímulo à economia colaborativa

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Eu compartilho. E você, o que você compartilha? O transporte? A hospedagem durante uma viagem? O ambiente de trabalho? Um conteúdo? A assinatura da sua TV? O plano do aplicativo de música? Os medos, angústias e anseios durante uma terapia coletiva? É possível compartilhar mais coisas do que imaginamos. E é disso que vamos falar hoje: Coliving!

Coliving? Do que mesmo estamos falando?

Sempre trouxemos por aqui, conteúdos relacionados aos coworkings, ou para os mais práticos, escritórios compartilhados. Hoje a pauta foca numa tendência urbana em compartilhamento de moradias, os colivings.

Se você se perguntou: peraí, mas isso não é muita falta de privacidade? Já adiantamos: não crie tabus nem preconceitos. A ideia está muito mais voltada para o conceito de compartilhar sem perder a individualidade. Inclusive, pensando nesse sentido e nas gerações acostumadas com a ideia, já existe uma movimentação onde as pessoas compartilham o espaço para moradia e para o trabalho. Sim, é um coworking e um coliving. Muito compartilhamento? Vem, detalhamos melhor duas das principais vantagens disso!

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Regra nº 1: Economizar é preciso

Compartilhar é uma tendência, isso é inquestionável. No caso de compartilhar moradia é quase uma necessidade pública. Pois além da economia de dinheiro, você também compartilha algumas despesas básicas com um grupo. Ainda há uma outra forma de economia da qual andamos muito necessitados: economia de espaço!

As casas verticalizadas surgiram a partir desse crescimento acelerado das cidades. Onde as casas tradicionais já não supriam a demanda por espaço. A população cresceu inversamente proporcional ao espaço que temos. Hoje, os espaços compartilhados para moradia acabam por colaborar para esta economia colaborativa, onde grupos de pessoas compartilham áreas comuns.

E falando em compartilhar, melhor que economizar espaço é economizar financeiramente, não é mesmo? Dentro de um coliving há uma divisão de tarefas básicas entre os moradores, o consumo colaborativo de suprimentos, a troca de objetos e equipamentos, o uso otimizado de meios de transporte, etc. Tudo sendo pensado no coletivo.

Regra nº 2: Tem espaço para todos

Muitos acreditam ser um modelo de moradia exclusivamente para jovens, solteiros, descolados e desprendidos. Sem dúvidas, ter uma afinidade com o esquema de compartilhar é essencial. Mas nada impede que grupos variados venham a aderir.

Sejam idosos, famílias, jovens, mulheres, estudantes (diga-se de passagem as repúblicas, que assemelham com esse modelo). O que importa é ter uma harmonia entre os moradores e, principalmente, o interesse em colaborar uns com os outros.

Até mesmo grupos profissionais podem se interessar por esse modelo de moradia. Empresas, por exemplo, que migram profissionais de suas respectivas cidades natais para realizarem projetos específicos, podem agregar valor ao seus negócios aderindo à moradias compartilhadas.

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Economia criativa

A ideia e os conceitos são bem parecidos com os de um coworking, concorda? Mas será que dá para dar um plus? Pensar além das vantagens. Pensar no que conseguimos agregar!

Já pensou em usar a economia criativa dentro de um coliving? Sim, estamos falando em dedicar esforços criativos na ascensão de um grupo. Otimizar trabalhos projetados em resultados focados num coletivo. Fácil ter uma noção mais clara de como esses dois extremos podem funcionar em conjunto, concorda?

Por que tudo isso? Porque o mundo está mudando, precisamos pensar nos próximos anos como a sociedade se ajustará às avalanches de informações e falta de recursos. Resumindo: a economia colaborativa está nos direcionando, apontando uma luz no fim do túnel. Só precisamos entender os sinais!

Você entendeu? Então compartilha com a gente suas ideias e opinião a respeito de tudo isso!

Até a próxima! ☺️

Bárbara Santos

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