6 hábitos para manter seus dados online seguros
Manter os dados online seguros depende da adoção de boas práticas de segurança da informação. Isso é ainda mais importante no trabalho remoto ou híbrido para evitar uma tela branca na cibersegurança. Entenda melhor o que precisa ser feito.
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Tem ideia de como manter seus dados online seguros? Temos alguma noção do risco que corremos ao fornecer dados pessoais em transações financeiras pela web ou acessar sites com domínios suspeitos.
Mas ainda há quem prefira não tomar as medidas necessárias para manter os dados online seguros. Simples ações podem mudar essa situação e tornar seus dispositivos menos vulneráveis a ataques na rede.
É um assunto que merece mais atenção na medida em que cresce o número de profissionais remotos e que optam pela vida de freelancer, por exemplo. Muita gente decide por novos formatos de trabalho para garantir a flexibilidade de horários e a possibilidade de executar tarefas de qualquer lugar com conexão.
Ao lado desses e de outros benefícios, o trabalho pela internet demanda uma série de cuidados que o profissional precisa buscar de forma independente. São práticas simples que aumentam a segurança de todos os usuários, mas que fazem a diferença no trabalho de quem precisa pesquisar na internet diariamente.
Neste post, reunimos 6 hábitos que vão diminuir as chances de você passar por possíveis golpes virtuais e deixar seus dados seguros.
1. Atualize senhas com certa regularidade
Senhas são necessárias para quase tudo que fazemos na internet. Então, certifique-se de criar senhas fortes, realmente seguras e variadas para entrar em redes sociais, sites e aplicativos. Por mais que seja tentador utilizar a mesma senha para diferentes acessos, saiba que esse erro só facilita o serviço de quem comete crimes cibernéticos.
Utilize estratégias para criar senhas seguras para deixar seus dados seguros, mas sem utilizar informações muito óbvias, como sequências numéricas, datas de nascimento ou os próprios sobrenomes. Algumas plataformas oferecem recomendações ao solicitar que você crie uma senha, como misturar letras e números, letras maiúsculas e minúsculas.
Se essas recomendações não estiverem lá, faça isso por conta própria. Além disso, troque de senhas regularmente e evite salvá-las nos seus dispositivos. Embora essa seja uma opção conveniente e aparentemente muito usada, ela só aumenta o risco de suas senhas caírem em mãos erradas em casos de ataques inesperados.
Se você precisar salvar suas senhas, não as deixe anotadas em um papel ou em um bloco de notas. Você pode usar um gerenciador de senhas sempre que possível. O banco de dados utilizados por esses softwares é criptografado por meio de uma única chave. Dessa maneira, você só precisa memorizar uma senha para acessar todas as outras.
2. Cheque os URL’s e as políticas de privacidade dos sites
Ao entrar em um site para fazer transações financeira, compras online ou apenas ler um conteúdo, vale a pena se certificar de que o ambiente é criptografado. O que mantém a sua segurança nessas situações é checar a presença do prefixo “https” na URL. Isso garante que a sua interação com o site não será acessada por terceiros.
Se precisar inserir dados pessoais, sempre confira essa informação em primeiro lugar. Se está só de passagem, ligue o alerta e saia o quanto antes caso o site não seja confiável. A URL é o endereço de web completo usado para encontrar a página específica de um site, localizada no topo da página (na barra do navegador).
Um site profissional geralmente apresenta URL limpa, sem muitos números e símbolos. É um detalhe que aumenta sua credibilidade e passa mais confiança ao usuário, embora não seja necessariamente um atestado de total segurança (é importante ter atenção a outros detalhes).
A sigla “http” significa Hypertext Transfer Protocol (em português, Protocolo de Transferência de Hipertexto). Quando o site apresenta essa sigla no início da URL, significa que ele possui o certificado TLS (Transport Layer Security), um protocolo de segurança projetado para garantir criptografia às informações.
Outro sinal que indica a presença do certificado TLS é o cadeado verde ao lado da URL. Quando o site não apresenta esse protocolo, em vez do cadeado verde, o Google lhe mostra o aviso “Site não seguro”.
Por fim, você também conferir a Política de Privacidade. A maioria dos sites e aplicativos apresenta essas informações para os usuários. Isso lhe dá a liberdade para saber quais dos seus dados estão sendo coletados pelo site e para quais fins.
Com a recém entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), todos os sites precisam solicitar o consentimento do usuário antes de coletar seus dados pessoais.
3. Aplique boas práticas para a segurança do seu celular
É comum encontrar quem utilize o celular como ferramenta de trabalho, armazenando senhas de e-mail, pastas com dados restritos e outras informações importantes. Não é por acaso que ele se tornou um dos principais alvos de ataques virtuais e, por isso, demanda talvez mais atenção do que outros dispositivos para manter os dados seguros.
É importante manter boas práticas de segurança com o celular, mesmo se você não o utiliza como ferramenta de trabalho. Afinal, fotos, trocas de mensagens, dados bancários, entre outras informações que geralmente estão armazenadas nesse dispositivo podem ser usadas para fins ilícitos por pessoas mal intencionadas. Veja nossas dicas a seguir.
Ter uma senha de bloqueio
Defina uma senha para sempre que você quiser usá-lo. Opte por uma senha numérica e faça questão de prezar por todas as características de uma senha segura, que explicamos no tópico 1 deste post.
Esse cuidado pode soar como um esforço no início, mas logo logo se torna um hábito. Em casos de roubo ou furto, é a primeira proteção dos seus dados armazenados no dispositivo.
Não correr riscos com o Bluetooth
Embora seja uma ferramenta útil, o Bluetooth pode ser porta de entrada para criminosos quando não usado com atenção. Por exemplo, se você conecta fone de ouvido ao celular pelo Bluetooth, certifique-se do nome do fone antes de fazer a conexão para não permitir que dispositivos desconhecidos acessem seus dados.
Para não correr esse risco, veja se o Bluetooth do celular está desligado quando não estiver usando e procure a opção de torná-lo invisível para dispositivos que não sejam o seu.
Evitar Wi-Fi público
Outra prática que merece ser usada é o cuidado com Wi-Fi público, tanto em celular quanto em desktop. Diferentemente de um Wi-Fi particular, um Wi-Fi público não exige senha e não é criptografado. Isso significa que você corre de ter suas atividades online monitoradas, além de poder ter o celular infectado por malwares de outros dispositivos.
Por isso, é importante se certificar de que a proteção contra malwares do se celular está atualizada e evitar usar Wi-Fi público para manter seus dados online seguros.
4. Tenha cuidado ao armazenar conteúdos na nuvem
Se você já usa serviços de armazenamento na nuvem, como o Dropbox, Google Drive e SkyDrive, sabe das vantagens que eles oferecem. Mais do que uma simples tendência, esse tipo de tecnologia é o que precisamos para acessar um grande volume de arquivos com rapidez e melhorar nossa produtividade.
Apesar dos benefícios, o armazenamento na nuvem não é uma prática totalmente segura e pode colocar seus arquivos em risco se você não tomar cuidado. Evite, por exemplo, deixar o seu banco de dados sem uma senha. Adote as boas práticas para criar uma senha forte e restringir o acesso aos seus arquivos.
Um cuidado importante para manter os dados seguros é não guardar documentos confidenciais e pessoais na nuvem. Por conta dos riscos do acesso não autorizado, evite guardar dados bancários, senhas, entre outros dados sensíveis. Você pode fazer um backup de todos os seus arquivos para não perder dados por bobeira ou possíveis ataques.
5. Faça backup para manter seus dados online seguros
Fazer backup é uma prática de segurança muitas vezes esquecida ou deixada de lado, quando, na verdade, ela é muito importante para garantir a privacidade de dados. Inclusive, nos principais serviços de armazenamento na nuvem, Dropbox, Google Drive e SkyDrive, essa é uma prática disponibilizada automaticamente para os usuários.
Fazer backup é fazer cópias de segurança de determinados arquivos. Se eles forem perdidos, você consegue recuperá-los caso tenha feito o backup com antecedência. Diversos motivos podem levar à perda de arquivos, como queda de energia, roubo e mau funcionamento do computador, e em todos os casos você consegue recuperá-los com backup.
Se você deseja fazer o backup manual de alguns arquivos, primeiro reúna todos eles, mapeie onde estão (as pastas do computador ou celular) e saiba onde deseja gravá-los. O destino do backup pode ser algum serviço de armazenamento na nuvem, nos quais você pode contar com outras ferramentas de segurança.
6. Instale ferramentas de segurança
Existem algumas ferramentas de segurança simples e até gratuitas, mas totalmente úteis para manter os seus dados seguros. Um aplicativo antifurto, por exemplo, pode ser instalado para aumentar a proteção do seu celular.
Softwares desse tipo geralmente permitem que você veja a localização do dispositivo em casos de roubo ou furto e até bloqueá-lo por completo até que ele volte para suas mãos. Se gostou dessa ideia, antes de instalar um aplicativo antifurto, pesquise sua reputação e verifique a opinião dos usuários.
Além disso, a ação mais básica que você conta fazer para se proteger na internet é instalar um antivírus. Algumas opções do mercado oferecem planos pagos que permitem uma proteção integrada entre todos seus dispositivos, além de funcionalidades interessantes como bloqueadores de anúncio e ambientes seguros para realizar transações financeiras.
Nenhuma das ações descritas acima garantem 100% de proteção contra práticas ilícitas na rede, mas há claramente muito o que fazer para manter seus dados online seguros. Então, veja o que está ao seu alcance para compartilhar informações de maneira consciente e manter sua intimidade ao navegar pela internet.
Este é um Guest Post escrito pela equipe da Rock Content: www.rockcontent.com