Certificação Escritório Mais Seguro: Woba & Sercon
Neste texto, mostramos como funciona nosso projeto “Certificação Escritório Mais Seguro: Woba & Sercon”, que mostra como voltar aos espaços de trabalho reduzindo os riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Confira!
Índice de conteúdo
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Como a Certificação Escritório Mais Seguro funciona na prática
Antes de qualquer coisa, é muito importante saber que:
- A leitura completa do Guia da Certificação Escritório Mais Seguro é essencial para tomar as medidas contra a Covid-19, a fim de o espaço estar apto para solicitar a vistoria para ganhar a certificação Escritório Mais Seguro;
- O link para solicitar a vistoria da certificação está aqui, mas o pedido só é válido depois de o local cumprir as sugestões requeridas contra a transmissão da Covi-19 nos escritórios.
A seguir, veja o passo a passo do que fazer para deixar o seu escritório mais seguro contra a transmissão e disseminação da Covid-19 e, assim, estar apto para solicitar a certificação Escritório Mais Seguro Woba & Sercon.
- Leia atentamente todo o material e somente após a leitura siga para os próximos passos;
- Comunique as recomendações para os frequentadores do escritório. Para saber onde e quais sinalizações imprimir, clique neste link;
- Antes de imprimir, lembre-se de configurar sua impressão para colorido e sem margens. Isso é muito importante para a qualidade e a assertividade da comunicação. Porém, caso não seja possível, aceitaremos impressões em preto e branco como válidas para a certificação. Para ter acesso às imagens, clique neste link;
- Agora é importante você adquirir alguns objetos, como borrifadores, flanelas e tapete para a desinfecção dos calçados. Clique aqui e confira algumas opções para facilitar a sua compra. Vale lembrar que não ganhamos absolutamente nada recomendando essas lojas. Portanto, fique à vontade para comprar em qualquer outro lugar. O porta avisos A4 e A5, por exemplo, não são obrigatórios. Alguns escritórios preferem utilizá-los por questões de estética;
- Coloque os avisos nos locais recomendados no link que está no item número 2;
- Reúna com a equipe ou com o(a) responsável pela limpeza e apresente o material que está neste link para reforçar alguns pontos importantes sobre a limpeza;
- Uma vez finalizados todos os processos acima, clique neste link e solicite sua vistoria online pelo time Woba. Assim, atendendo as recomendações, seu espaço receberá a certificação digital;
- Caso tenha dúvidas, consulte nossa FAQ neste link;
- Pronto: seu certificado está em mãos! Você poderá utilizá-lo no seu espaço de trabalho, de maneira física e/ou online, no seu site e nas redes sociais, apresentando-o para atuais e futuros clientes;
Importante: após receber a certificação, você deve imprimir o termo de ciência e responsabilidade da Covid-19, que está aqui. Nele, você deverá preencher o nome do espaço, conforme indica o documento. Esse termo é essencial para que todas as tratativas com os usuários estejam formalizadas.
Além disso, vale lembrar que a certificação é totalmente gratuita e o projeto não tem nenhum tipo de fins lucrativos.
Certificação Escritório Mais Seguro: como voltar aos espaços de trabalho com o mínimo risco de contaminação
Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o surto do novo coronavírus, causador da Covid-19. Rapidamente, a doença se espalhou em todo o mundo e se tornou uma pandemia.
Mesmo com medidas rígidas para conter a transmissão, não há previsão de quando o vírus será erradicado ou quando teremos uma vacina eficiente. Isso fez com que milhões de pessoas mudassem suas vidas radicalmente.
Na área econômica, por exemplo, é importante reforçar que as empresas se unam a instituições e profissionais de saúde para entender as particularidades da situação, a fim de reduzir a transmissão do coronavírus.
Por esse motivo, o Woba (a maior plataforma de escritórios flexíveis do país), se uniu à Sercon (uma empresa referência em Saúde e Segurança no Trabalho) para criar o Guia do Escritório Mais Seguro.
Este material tem o objetivo de acompanhar a jornada dos profissionais dentro dos escritórios e mapear os possíveis pontos de riscos de contaminação. Nele, você terá acesso às seguintes informações:
- Os pontos de riscos de contaminação pelo coronavírus no escritório;
- A classificação dos riscos de acordo com o local de trabalho;
- As recomendações e as melhores práticas ao redor do mundo para reduzir os riscos de contrair a COVID-19;
- As práticas necessárias para adquirir um certificado de “Escritório Mais Seguro”.
A finalidade é que clientes, parceiros e demais públicos que voltarão a uma rotina nos escritórios cumpram este protocolo para minimizar a chance de contaminação e disseminação deste vírus nos locais de trabalho.
Vale lembrar que as recomendações não são um incentivo para as pessoas deixarem de seguir as orientações médicas e as regras de quarentena estabelecidas em cada cidade ou estado.
Em outras palavras, o objetivo não é estimular que empresas e colaboradores desrespeitem as orientações dos órgãos de saúde. A intenção é fazer um esforço educativo para que o retorno ao escritório seja gradual e responsável, com condições de trabalho mais seguras.
Criamos este documento conforme as orientações de órgãos como a OMS, a ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), a OSHA (Occupational Safety and Health Administration), a CDC (Centers for Disease Control and Prevention) — NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) e de empresas que são referência no setor imobiliário, como o grupo Regus & Spaces, a Cushman & Wakefield e a WeWork.
Agradecemos o trabalho exemplar de todas essas instituições, em especial da OMS, do grupo Regus & Spaces Brasil, da Cushman & Wakefield e da WeWork, por elaborarem materiais ricos e didáticos sobre como evitar alguns riscos no ambiente de trabalho.
Por fim, vale destacar que as recomendações podem mudar conforme a ciência avança no entendimento do vírus. Portanto, é importante ressaltar que este documento deve ser continuamente aperfeiçoado e atualizado.
Caso tenha ideias de melhorias, escreva para certificado@beerorcoffee.com.
Esperamos contribuir com a saúde e com a economia do nosso país e convidamos todos os escritórios do Brasil a fazer parte de um movimento de volta ao trabalho com menos riscos e com a certificação do Woba e da Sercon.
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Entenda a necessidade da Certificação Escritório Mais Seguro Woba & Sercon
Em razão do novo coronavírus e os seus impactos no ambiente de trabalho, surgiu a necessidade de criar uma parceria com a Sercon, que é uma empresa de referência em Saúde e Segurança no Trabalho. O intuito é oferecer a Certificação Escritório Mais Seguro, que é endossada pelo Woba e pela Sercon, indicando uma forma mais segura para a volta aos escritórios.
Este documento mostra a jornada de um profissional dentro de um escritório e os possíveis pontos de riscos de contaminação. Para alertar as pessoas sobre esses riscos, criamos avisos que deverão ser colocados dentro dos espaços de trabalho (como mostra a figura logo abaixo).
Esses anúncios possuem QR Codes para que todos consigam avaliar a execução das recomendações e dar feedbacks em tempo real de como o espaço em questão está trabalhando para evitar a disseminação do vírus.
Além disso, oferecemos aos usuários dos escritórios um documento de uma página para alertar sobre os principais riscos da COVID-19 em um escritório.
Depois de a boa execução dos pontos recomendados no material ser comprovada, o escritório receberá o selo “Escritório Mais Seguro”, fornecido pelo Woba e Sercon, que terá validade de 60 dias.
Para se inscrever, o espaço deve seguir as orientações deste documento e, assim que elas forem executadas, um responsável deve solicitar a vistoria para identificarmos se o local está apto para receber a certificação.
Os detalhes sobre a execução das ações necessárias estão destacados em passos práticos, que você conferiu no início deste documento.
Caso o espaço não esteja seguindo a recomendação dos avisos (ou se não colocar os avisos de forma visível), perderá a certificação até regularizar as suas práticas de combate ao coronavírus. Assim que regularizar as ações, o escritório deverá entrar em contato com a equipe do Woba para receber a certificação novamente.
Metodologia do estudo
Em parceria com a Sercon, realizamos um criterioso trabalho em relação às jornadas de trabalho de vários clientes, em diferentes escritórios, a fim de entender os principais pontos de riscos de contaminação.
Para cada ponto, classificamos os riscos e fizemos uma ou mais recomendações para diminuir a chance de transmissão do novo coronavírus. A partir dessa perspectiva, foram consideradas as seguintes variáveis:
- Tempo de contato com um local ou objeto;
- Se o local ou objeto é de uso compartilhado ou individual;
- Tempo de vida do novo coronavírus de acordo com a superfície;
- Probabilidade do local ou objeto estar contaminado.
Uma equação entre os quatro fatores resultam no risco do local ou objeto que serão estudados ao longo do documento.
Além disso, agrupamos os riscos de acordo com os cômodos dos escritórios para facilitar a execução das ações pela administração e pela limpeza dos espaços, assim como a visualização dos frequentadores desses escritórios.
Resistência do novo coronavírus em superfícies e modos de desinfecção
Acredita-se que o novo coronavírus se espalhe principalmente por meio do contato próximo de pessoa para pessoa. Algumas pessoas sem sintomas, por exemplo, podem espalhar o vírus (ainda estamos aprendendo sobre como o vírus se espalha e a gravidade da doença que causa).
Pensa-se que o vírus se espalhe principalmente de pessoa para pessoa:
- A propagação é mais provável quando as pessoas estão em contato próximo umas com as outras (a cerca de um 1,80m);
- Por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala;
- Essas gotículas podem pousar na boca ou no nariz de pessoas próximas ou possivelmente inaladas nos pulmões;
- A Covid-19 pode ser transmitida por pessoas que não apresentam sintomas;
- O vírus pode se espalhar de outras maneiras. Por meio do ar em que micropartículas com o novo coronavírus sobrevivem por horas e ficam suspensas no ar. Pode ser possível que uma pessoa possa adquirir a COVID-19 tocando em uma superfície ou objeto com o vírus e, em seguida, tocando sua própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos. Não se acredita que essa seja a principal maneira de o vírus se espalhar, mas ainda estamos aprendendo mais sobre como esse vírus se espalha;
- Entretanto, dentro deste mundo de incertezas, a limpeza e a desinfecção têm um papel importante no combate ao novo coronavírus. Por isso, dedicamos este tópico para falar sobre o tempo de vida do vírus nas superfícies e os produtos de limpeza recomendados para a desinfecção dos escritórios.
A vida útil do coronavírus nas superfícies varia de acordo com o material, conforme destaca um artigo publicado no Medscape (principal destino online para médicos e profissionais de saúde no mundo).
Tipo de superfície | Exemplos | Tempo (em média) |
Aço e metal | Maçanetas, corrimão, cadeiras, torneiras, lixo, acessórios de mesa de escritório, eletrodomésticos, talheres | 5 dias |
Alumínio | Papel alumínio, molduras de janela, latas de bebida | 2 a 8 horas |
Madeira | Móveis, pisos | 4 dias |
Papel | Documentos, jornais, revistas, sacolas | De horas até 5 dias |
Vidro | Janelas, copos, tampos de mesa, espelho | 5 dias |
Plástico | Garrafas em geral, acessórios de mesa de escritório, acendedor de luz, carregador de celular, impressoras, teclado, mouse, sacolas | 2 a 9 dias |
Cerâmica | Pratos, xícaras, canecas, vaso sanitário, pia de banheiro | 5 dias |
Papelão | Caixas | 1 dia |
Cobre | Moedas, torneiras | 4 horas |
Ar | – | 3 horas |
Poeira | 40 minutos a 2 horas e 30 minutos | |
Alimentos / água | Não parece se espalhar pelos alimentos | |
Fonte: Adaptado de Coronavírus em tecidos: O que você precisa saber Medscape – 16 de abril de 2020. |
A limpeza com água e sabão remove os germes e a sujeira visível das superfícies. Entretanto, isso nem sempre mata todos os germes.
Para matar os germes, é preciso usar desinfetantes, que são mais potentes que o sabão. Para desinfetar adequadamente, os produtos precisam permanecer na superfície por um período específico de tempo — geralmente, de 1 (um) a 5 (cinco) minutos, a depender do desinfetante.
A CNN Health, por sua vez, recomenda que “a superfície que você desinfeta deve permanecer molhada com a solução de três a cinco minutos”.
Para esse trabalho, é preciso seguir as instruções do fabricante do produto, como método de aplicação e tempo de contato. Abaixo, de acordo com a Anvisa, destacamos os produtos recomendados para a desinfecção das superfícies:
- Álcool 70%;
- Hipoclorito de sódio (água sanitária) 0,1% a 0,5%;
- Desinfetantes de uso geral.
No caso do hipoclorito de sódio, é importante destacar as seguintes observações: essa solução deverá ser armazenada em frasco escuro e vedado para não perder o teor de cloro ativo. Deve-se secar bem as superfícies após a limpeza para que líquidos não se acumulem.
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Informações gerais sobre a Covid-19
A COVID-19 é uma doença nova e há informações limitadas sobre fatores de risco para doenças graves. Com base nas informações disponíveis no momento e no conhecimento clínico, adultos com 60 anos ou mais e pessoas de qualquer idade com sérias condições médicas subjacentes podem estar em maior risco de doença grave por causa da COVID-19.
Com base no que sabemos até agora, aqueles com alto risco de doença grave por COVID-19 são:
- Idosos com idade igual ou superior a 60 anos;
- Doenças cardíacas descompensadas;
- Doença cardíaca congênita;
- Insuficiência cardíaca mal controlada;
- Doença cardíaca isquêmica descompensada;
- Doenças respiratórias descompensadas;
- DPOC e asma mal controlados;
- Doenças pulmonares intersticiais com complicações;
- Fibrose cística com infecções recorrentes;
- Displasia broncopulmonar com complicações;
- Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3,4,5);
- Pacientes em diálise;
- Imunossupressos;
- Transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea;
- Imunossupressão por doenças e/ou medicamentos (em vigência de quimioterapia/radioterapia, entre outros medicamentos);
- Portadores de doenças cromossômicas e com estados de fragilidade imunológica (ex: Síndrome de Down);
- Diabetes (conforme juízo clínico);
- Gestante de alto risco.
- Em relação aos sintomas da COVID-19 os mais comuns são febre, tosse e falta de ar. Pessoas com COVID-19 tiveram uma ampla gama de sintomas relatados – desde sintomas leves a doenças graves. Os sintomas podem aparecer 2-14 dias após a exposição ao vírus.
- Pessoas com esses sintomas abaixo podem ter COVID-19: Febre ou calafrios; Tosse; Falta de ar ou dificuldade em respirar; Fadiga; Dores musculares ou corporais; Dor de cabeça; Perda de paladar ou olfato; Dor de garganta; Congestão nasal ou coriza; Náusea ou vômito; Diarréia.
Tipos de exames
Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exame laboratoriais:
- De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
- Sorológico (teste de anticorpos) que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas.
A seguir, mostramos como esse documento vai funcionar na prática. Depois, destacamos a jornada das pessoas em um escritório de forma detalhada, indicando os pontos de risco de contaminação. Além disso, faremos recomendações de como reduzir o risco de disseminação e contágio pelo novo coronavírus.
Jornada no escritório: como reduzir o risco de disseminação e contágio pelo novo coronavírus
1. Acessos ao edifício
1.1 Cancela do estacionamento
Os botões de acionamento para receber o ticket e o botão do interfone apresentam riscos de contaminação, uma vez que o novo coronavírus pode durar até 9 dias em superfícies de plástico.
Recomendamos a desinfecção dessa área da cancela (imagem abaixo) com álcool 70% duas vezes ao dia e a instalação de uma sinalização (aviso S-1.1) para as pessoas evitarem de tocar com as mãos nessas superfícies de risco.
Risco | Recomendação |
Moderado | Desinfetar a área de risco com álcool 70% |
Em relação aos tickets de papel ou plástico, recomendamos a utilização dos descartáveis. Caso isso não seja possível, sugerimos a desinfecção na frente e no verso dos cartões plásticos todas as vezes que retirados das cancelas.
Caso o espaço conte com manobrista, não recomendamos a utilização do serviço. Isso traz segurança para o próprio profissional e para o motorista. (S-1.1 deverá ser colocada nas cancelas do estacionamento)
Risco | Recomendação | Paliativo |
Moderado | Utilizar ticket de papel descartável | Desinfecção do cartão plástico 1 a cada uso |
1.2 Elevador
Geralmente, os elevadores são locais pouco ventilados e aglomeram muitas pessoas nos horários de pico. Por isso, é um local de alto risco de contaminação. As recomendações para esse local são:
- Escalonar horários de movimento com as pessoas do prédio / escritório;
- Utilizar máscaras;
- Dividir a capacidade máxima do elevador por, pelo menos, três.
Para reduzir o risco, não recomendamos às pessoas a entrarem em elevadores com mais de ⅓ da sua capacidade ocupada. Conforme destaca o Centers for Disease Control and Prevention, “limitar o contato face a face com outras pessoas é a melhor maneira de reduzir a propagação do coronavírus”.
A limpeza e a desinfecção desse local deve ser feita com o máximo de frequência possível e, no mínimo, duas vezes ao dia.
Uma boa prática observada foi o elevador em Surabaya, na Indonésia (figura abaixo). Na imagem, pode-se perceber que os usuários estão utilizando regras de distância e de lotação.
Caso a pessoa tenha condições, recomendamos a utilização de escadas. Nesse caso, é essencial que os corrimãos desses locais estejam devidamente desinfectados.
A Médica do Trabalho, Dra. Luiza Belchior, da Sercon, lembra que o elevador é uma área pequena, com pouca circulação de ar, que é de utilização coletiva e tem botões com superfícies tocadas frequentemente. “Por isso, podemos considerar, sim, a utilização de escadas em tempos de pandemia”, diz a médica.
Entretanto, devemos considerar que muitas pessoas não têm condições físicas para subir até seus andares. “Dessa forma, a melhor orientação é: não entrar em elevadores cheios. Caso seja necessário utilizar os elevadores, esteja sempre de máscara e evite acionar os botões de comando com as mãos e tente abrir ou fechar a porta, caso exista, com um papel toalha”. aconselha a médica.
“De qualquer maneira, tanto para quem utilizou o elevador ou para quem subiu as escadas e tocou nos corrimões e maçanetas, é indispensável a higienização das mãos. É importante salientar para que os usuários reservem um tempo extra para o caso de precisar subir as escadas ou esperar por um elevador menos cheio”, finaliza.
Para mais detalhes, acesse estudos que ensinam a evitar a propagação em elevadores.
Risco | Recomendação |
Alto | Reduzir a lotação do elevador para, no máximo, ⅓ da capacidade máxima. Demarcar espaços no piso, a fim de reduzir e garantir a uma baixa lotação no elevador. Usar máscaras e desencorajar as pessoas a entrarem em elevadores cheios. |
1.3 Portaria
O Dr. Joseph G. Allen, diretor do programa Healthy Buildings da Harvard TH Chan School of Public Health, em artigo publicado no jornal The New York Times, lembra que o vírus pode se espalhar em superfícies, como as catracas e as bancadas.
Por isso, recomendamos que o condomínio disponibilize álcool em gel na portaria, principalmente quando as pessoas tiverem contato com a recepção. Além disso, as catracas e a portaria dos edifícios comerciais devem ser desinfetadas (consulte os produtos de desinfecção no capítulo anterior) antes do pico da manhã, do almoço e da saída.
Em caso de filas, o responsável pela portaria deve instruir as pessoas para respeitarem uma distância de, pelo menos, 1,8 metro entre uma pessoa e outra — para isso, recomendamos que faça uma marcação no chão.
Sugerimos colocar a sinalização S-1.3 na recepção da portaria ou em algum outro lugar visível no hall de entrada do edifício.
Risco | Recomendação |
Moderado | Desinfetar roletas e catracas antes dos horários de pico. Organizar filas espaçadas em caso de aglomerações |
1.4 Entrada do Escritório
Recomendamos a utilização de máscaras durante o trabalho. Essa orientação é ainda mais importante para os ambientes com ar-condicionado e/ou que tenham a ventilação natural limitada.
Vale lembrar que o novo coronavírus pode durar até três horas no ar e em ambientes com ar-condicionado e com baixa ventilação natural o risco de contaminação via aerossol é alta.
Um outro vetor possível do novo coronavírus é o sapato. Em um artigo publicado no jornal The New York Times, Andrew Janowski, instrutor de doenças infecciosas pediátricas do Hospital Infantil St. Louis da Escola de Medicina da Universidade de Washington, diz que “os sapatos não são uma grande preocupação para a contração do coronavírus”.
No entanto, o pesquisador conclui que, dependendo de onde as pessoas estiveram, os sapatos podem carregar a doença. Portanto, para reduzir o risco de trazer algum patógeno para o escritório, é recomendada a utilização de um tapete umedecido com hipoclorito de sódio 0,5%.
Uma boa prática observada é colocar esse tapete em um recipiente raso. Dessa forma, a umidade é mantida com mais facilidade. Em frente ao tapete com a solução, basta colocar outro tapete ou pano seco para que as pessoas possam secar os sapatos.
O tapete com a solução deverá ser trocado duas vezes ao dia, uma antes do horário de início de trabalho e outra durante o horário de almoço.
Na entrada de cada sala de escritório, logo na sequência da desinfecção dos calçados, deve-se colocar um dispenser de álcool em gel 70% e a sinalização S-1.4.1, S-1.4.2, S-1.4.3, S-1.4.4, que alertam sobre a importância de higienizar as mãos, utilizar máscaras de proteção e limpar os calçados.
Uma publicação da revista Business Insider lembra que “o álcool é eficaz para matar diferentes tipos de micróbios, incluindo vírus e bactérias”.
No entanto, conforme destaca o texto, caso você esteja perto de uma pia a melhor opção é lavar as mãos com sabão e água quente.
É de extrema importância lembrar ainda que, ao manifestar qualquer sintoma do coronavírus, como febre, cansaço e tosse seca, recomenda-se que o usuário do escritório não trabalhe e volte para casa — e, dependendo da gravidade do sintoma, a recomendação é de que procure um médico.
Risco | Recomendação |
Moderado | Tapete umedecido com hipoclorito de sódio 0,5% na entrada do escritório e sinalização sobre o uso de máscara e de higienização das mãos. Aviso para que se as pessoas estiverem com sintomas de COVID-19 elas não trabalhem. |
1.5 Limpeza e Desinfecção Geral
Conforme sabemos e estamos destacando ao longo documento, a correta limpeza e desinfecção geral do ambiente é essencial para que o novo coronavírus não seja propagado no espaço de trabalho.
O protocolo da Secovi-SP, o maior sindicato do mercado imobiliário da América Latina, destaca que, para que a limpeza seja realizada com extremo rigor, é essencial que os gestores avaliem o espaço de trabalho como um todo, sobretudo aquele itens e objetos que são frequentemente tocados pelas pessoas que transitam no escritório.
O documento também aponta que a Covid-19 pode se espalhar entre as pessoas ou quando alguém toca superfícies ou itens contaminados. A fim de evitar a propagação da doença, portanto, é crucial realizar limpezas bem rigorosas especialmente nos locais com potencial de alta transmissibilidade do vírus, como o banheiro e a cozinha.
Para o espaço, estar mais seguro, conforme indica a Secovi-SP, é preciso seguir as seguintes determinações:
- “Programe a limpeza regular;
- Use um produto de limpeza adequado;
- Use panos descartáveis, se possível;
- Recomenda-se o uso de luvas descartáveis ao limpar e ao manusear itens sujos;
- Lave as mãos imediatamente após remover as luvas ou após o manuseio desses itens”.
O protocolo do sindicato também lembra dos itens com pontos de contato em comum, ou seja, que têm um maior potencial de transmitir o vírus. Nesses lugares e objetos, a limpeza e a desinfecção devem ser feitas de maneiravmuito rigorosa. São eles:
- “Máquinas de café e bebedouros de água;
- Canetas comuns para assinar documentos;
- Portas / maçanetas;
- Superfícies públicas de “toque”, como corrimãos de escadas, portas, maçanetas, mesas, botões de elevadores, micro-ondas e outras superfícies da copa/cozinha;
- Telas e monitores devem ser limpos após o uso, incluindo iPads,
- fotocopiadoras, scanners de check-in digital e estações de trabalho;
- Limpe pisos com solução desinfetante ou alvejante”.
Por fim, para a limpeza geral do local, a Secovi-SP indica:
- “Antes de sair do escritório no fim do dia ou final de cada turno, limpe as mesas e superfícies, sempre que possível.
- Todos os resíduos e EPIs descartáveis devem ser descartados com segurança.
- Todas as maçanetas, grades e áreas de estações de trabalho pessoais devem ser limpos. Cada colaborador deve ser responsável por limpar sua estação de trabalho.
- Limpe diariamente todas as superfícies de “toque”, como mesas, balcões, maçanetas, louças, banheiros, interruptores de luz, telefones e teclados, com desinfetantes, incluindo soluções de água sanitária, onde apropriado”.
2. Estação de trabalho
De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, não se sabe quanto tempo o ar de uma sala com alguém com coronavírus fica potencialmente infeccioso. Por isso, nesse ambiente, o cuidado precisa ser redobrado. Afinal, é onde as pessoas passam a maior parte do seu dia.
Quanto mais compartilhada, maior é o risco. Geralmente, os espaços são reduzidos e as pessoas conversam sem respeitar uma distância segura.
Recomendamos que os usuários sejam orientados para utilizar estações de trabalho individualmente. Naturalmente, a estação deverá ser desinfetada — concentrando-se, especialmente, em superfícies tocadas frequentemente.
Além disso, também orientamos que o Community Manager tenha uma presença ainda mais proativa no que diz respeito a todas ações para deixar o espaço de trabalho mais seguro.
2.1 Espaçamento entre cadeiras
O espaçamento entre as cadeiras deverá respeitar a distância mínima de 1,8 metro (6 feet), de acordo com as recomendações da OMS e do Centers for Disease Control and Prevention.
Risco | Recomendação |
Alto | A distância entre as cadeiras deve ser de, no mínimo, 1,8 metro. |
2.2 Carpete
A limpeza e a desinfecção de materiais macios e porosos relacionadas ao novo coronavírus ainda é incógnita para o mundo todo. De acordo com o CDC, materiais macios e porosos geralmente não são tão fáceis de desinfectar quanto superfícies duras e não porosas.
Eles orientam que materiais macios e porosos, como tapetes e assentos, podem ser removidos ou armazenados para reduzir os desafios de limpeza e desinfecção, principalmente em áreas de alto tráfego. Conforme o CDC, o risco de transmissão ou disseminação do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, durante a aspiração é desconhecido. No momento, não há casos relatados de COVID-19 associados à aspiração. Siga as recomendações abaixo para a aspiração do seu espaço e que podem ajudar a reduzir o risco para trabalhadores e outras pessoas ao aspirar:
- Considere remover completamente os tapetes ou carpetes menores da área, para que seja necessário aspirar menos;
- Use um aspirador equipado com um filtro de ar particulado de alta eficiência (HEPA), se disponível;
- Não aspire uma sala ou espaço que contenha pessoas. Aguarde até que a sala ou espaço esteja vazio para aspirar, como à noite, para espaços comuns ou durante o dia para salas particulares;
- Considere desligar temporariamente o ar-condicionado da sala ou espaço, para que as partículas que escapam da aspiração não circulem por toda a instalação;
- Limpe a superfície usando água e sabão ou com produtos de limpeza apropriados para uso nessas superfícies. Lave os itens (se possível) de acordo com as instruções do fabricante. Use a configuração de água mais quente apropriada e seque os itens completamente;
- Limpe ou desinfete com produtos de limpeza adequados e indicados para uso nessas superfícies porosas e que sejam registrados na ANVISA e aspire como de costume.
De acordo com o Ministério da Saúde da Nova Zelândia, é necessário aspirar o carpete após um caso suspeito, provável ou confirmado de COVID-19. A mesma informação é dada pelo Governo da Austrália, que diz que os tapetes devem ser aspirados regularmente — de preferência com um aspirador equipado com um filtro HEPA.
Em um estudo do Instituto de Novos Estudos da Inglaterra, você tem detalhes sobre as diretrizes do coronavírus para limpeza e desinfecção para impedir a transmissão da Covid-19.
Lembrando que, toda e qualquer tipo de limpeza deverá ser documentada em uma folha de papel localizada na entrada dos ambientes com a assinatura de quem fez a limpeza, indicando data e hora (sinalização abaixo).
(A sinalização S-2.2 deve estar nas estações de trabalho que possuem carpete.)
Risco | Recomendação | Paliativo |
Alto | Não utilizar carpetes | Aspirar todos os dias o carpete e evidenciar de forma visível a limpeza diária |
2.3 Piso rígido
Para pisos rígidos (pisos que não são carpetes), é recomendado limpá-los e desinfetá-los duas vezes ao dia. O estudo do The Journal of Hospital Infections lembra que, em superfícies inanimadas, o coronavírus pode permanecer infeccioso de 2 horas a 9 dias.
Por isso, o controle rígido das limpezas são importantes para garantir a boa execução das atividades e para prestar uma satisfação para os clientes que frequentam esses espaços.
Risco | Recomendação |
Moderado | Limpar e desinfetar o piso duas vezes ao dia |
2.4 – Janelas
Segundo a OMS, é essencial manter janelas e portas abertas para melhorar a circulação do ar. Por isso, reforçamos que as janelas devem ficar abertas durante todo expediente. A sinalização S-2.4 deve estar sempre visível e próximas às janelas para evitar que elas sejam fechadas.
Caso o ambiente não tenha janelas (ou se elas ficam fechadas), o risco de contaminação aumenta consideravelmente.
Em relação à frequência, as janelas deverão ser desinfetadas semanalmente e as maçanetas/alavancas (dispositivos de abrir e fechar as janelas) devem ser desinfetadas diariamente.
Risco | Recomendação |
Baixo | Para ambientes com janela, deve-se manter as janelas e portas abertas durante o expediente |
2.5 – Ar-condicionado (central ou individual)
A Lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018, dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes (ar-condicionado).
Ela atribuiu a todos edifícios de uso público e coletivo, que possuem ambientes de ar interior climatizado artificialmente, a disposição de um Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC.
O plano tem como objetivo prevenir ou minimizar riscos à saúde dos ocupantes e garantir a boa qualidade do ar interior, considerando padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza.
A nossa recomendação é que as empresas realizem e implementem o PMOC e coloquem a evidência de quando foi feita a última limpeza do filtro em local apropriado, conforme a sinalização abaixo.
Como medida complementar, recomenda-se também o uso de máscara de proteção pelos usuários durante todo expediente.
Além disso, a empresa deve garantir que o sistema de climatização de ar não esteja reutilizando o ar e sim que esteja programado para renovação de ar constantemente.
Isso atende ao Regulamento Técnico do Ministério da Saúde sobre “Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatização”, com redação da Portaria MS no 3.523, de 28 de agosto de 199813, e os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo, com redação dada pela Resolução RE no 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA, conforme descrito acima.
A sinalização abaixo pode ser colocada visivelmente nas estações de trabalho como evidência da última limpeza do ar-condicionado.
(Sinalização S-2.5 a ser colocada visivelmente nas estações de trabalho e a evidência da última limpeza do ar condicionado deve ser colocada no espaço em branco)
Risco | Recomendação |
Alto | Cumprir a lei n° 13.589 de 2018 e o plano PMOC de acordo com tipo do edifício e colocar a evidência da última manutenção na sinalização S-2.5. Para escritórios sem janelas, a recomendação é que os usuários utilizem máscara durante todo o expediente. |
2.6 – Mesa de trabalho, cadeira e apoio de braço
A mesa de trabalho, por ma is que seja individual, é um local que pode ser contaminado no decorrer do dia. Uma publicação da CNN Health recomenda que, antes de iniciar o trabalho e no meio do dia, você desinfete todos objetos e superfícies que utilizará durante as atividades.
Vale lembrar que objetos são colocados e retirados de cima da mesa com frequência. O mesmo cuidado deve ser tomado com a cadeira e com o encosto de braço. Uma boa prática observada em algumas redes de coworkings é a instalação de divisórias entre as estações de trabalho.
Para ter uma boa eficácia, recomendamos que ela esteja mais alta que a cabeça de uma pessoa sentada — portanto, aproximadamente 50 centímetros de altura (acima da mesa) atenderia esse objetivo para pessoas de estatura média (pessoas menores que 1,85 metro).
Dessa maneira, recomendamos o uso frequente de um borrifador com uma solução desinfetante e um pano seco para a limpeza da estação de trabalho. Os administradores de escritórios devem providenciar borrifadores com solução desinfetante e panos limpos para cada estação de trabalho.
Essas instruções constam no manual do cliente e na sinalização S-2.6, que deverá estar nas estações de trabalho e/ou nas salas privativas.
Risco | Recomendação |
Moderado | Borrifar a solução desinfetante e passar um pano seco na superfície da mesa, cadeira e apoio de braço duas vezes ao dia. |
2.7 Teclado, Mouse e computador
Itens eletrônicos, como tablets, telas sensíveis ao toque, tela de computador, teclados e controles remotos, costumam ser de uso individual, portanto o risco de contaminação é menor.
Mesmo assim, é recomendado que todos os dias o computador, mouse e teclado sejam desinfetados com um pano umedecido com álcool 70%.
Já nos itens eletrônicos que não forem de uso individual, o risco é alto, e deve-se limpar com álcool 70% todas as vezes que outra pessoa utilizar.
Risco | Recomendação |
Baixo | Desinfetar eletrônicos com pano umedecido com álcool 70% uma vez ao dia antes de começar a trabalhar |
2.8 Impressoras
As impressoras são de uso coletivo — por isso, devemos sempre lavar as mãos logo após utilizá-las. Recomendamos, também, que a equipe de limpeza limpe os botões, o teclado da impressora e toda a sua superfície com pano umedecido com álcool 70% uma vez ao dia.
Risco | Recomendação |
Baixo | Desinfetar eletrônicos de uso coletivo com pano umedecido com álcool 70% antes de começar a utilizá-los |
2.9 Lixeiras
As lixeiras também são de uso compartilhado, portanto aquelas que possuem tampa deverão ter acionamento por pedal ou acionamento automático.
Risco | Recomendação |
Baixo | Lixeiras com tampa deverão ter acionamento por pedal ou automático, de modo que não seja necessário tocá-las com as mãos ao acioná-las |
2.10 Cortinas
Recomendamos a retirada das cortinas de pano. Aqui, vale lembrar o estudo do The Journal of Hospital Infections sobre a persistência de coronavírus em superfícies inanimadas. Até que novas informações estejam disponíveis, não é possível oferecer garantias de que a limpeza profissional de cortinas eliminem o coronavírus.
Se necessário, substitua as cortinas de pano por materiais de plástico. Caso os usuários tenham acesso a abertura e fechamento dessas cortinas, é recomendado que essas superfícies de contato com a mão das pessoas sejam desinfetadas uma vez ao dia.
2.11 Salas de call
Recomendamos evitar estes espaços pois são possuem baixa circulação de ar e são de uso compartilhados. Além disso, a maioria dessas salas não possuem janelas. Caso seu coworking ou escritório possui salas de call com janelas e portas que possam ficar abertas, é recomendado a desinfecção antes de cada uso da mesa, cadeira, maçaneta e apoio de braço.
2.12 Corredores
Os corredores possuem um risco baixo de contaminação. Porém, em alguns momentos as pessoas se cruzam e isso aumenta o risco de contaminação. Por isso, é importante tomar as devidas precauções.
Observamos algumas boas práticas divulgadas pela empresa Cushman & Wakefield, em que ela recomenda que a circulação aconteça em sentido único com marcações no piso indicando as direções que as pessoas devem seguir para evitar que passem muito próximas umas às outras.
Risco | Recomendação |
Baixo | Criar regras de circulação nos escritórios para evitar que as pessoas passem muito próximas uma as outras |
2.13 Máscaras
Utilização e higienização das máscaras de tecido
De acordo com a Médica do Trabalho, Dra. Luiza Belchior, da Sercon, as máscaras faciais não-hospitalares não oferecem total proteção contra a infecção pelo novo coronavírus, mas reduz sua incidência.
Estudos da Anvisa e Pesquisas do Ministério da Saúde apontam que até as pequenas medidas para reduzir as transmissões têm grande impacto na atual pandemia, especialmente quando combinadas com ações preventivas adicionais, que são absolutamente necessárias.
Entre essas medidas, destacamos: manter distância, evitar aglomerações, higienizar as mãos e adotar as ações de higiene respiratória da tosse, que são as seguintes:
- Se tossir ou espirrar;
- Cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel;
- Utilizar lenço de papel descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos);
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e realizar a higiene das mãos com água e sabonete ou preparação alcoólica a 70%.
Já em relação à utilização das máscaras não-hospitalares, destacamos que:
- A máscara é de uso individual e não deve ser compartilhada;
- As medidas de higiene e a limpeza das máscaras não profissionais em tecido e a eliminação periódica das descartáveis são ações importantes de combate à transmissão da infecção.
Tipos de tecidos
Os tecidos recomendados para a utilização como máscara são, em ordem decrescente, de capacidade de filtragem de partículas virais:
- Tecido de saco de aspirador;
- Cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%);
- Tecido de algodão (como camisetas 100% algodão);
- Fronhas de tecido antimicrobiano.
Importante:
A OMS atualizou, no dia 05 de junho de 2020, as orientações sobre recursos de máscaras de tecido e suas características, incluindo a escolha do tecido, número e combinação de camadas, forma, revestimento e manutenção.
Ao invés de 2 camadas, a nova recomendação fala em 3 camadas:
- Uma camada mais interna de um material hidrofílico (por exemplo, algodão ou misturas de algodão);
- Uma camada mais externa feita de material hidrofóbico (por exemplo, polipropileno, poliéster ou suas misturas) que podem limitar a contaminação externa, desde a penetração até o nariz e boca do usuário;
- Uma camada média hidrofóbica de material não tecido sintético, como polipropileno ou uma camada de algodão que pode melhorar a filtração ou reter gotículas.
Vale dizer que é essencial que a máscara seja feita nas medidas corretas, o que significa cobrir totalmente a boca e o nariz. Além disso, ela precisa estar bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.
Sobre o uso da máscara
É recomendável que cada pessoa tenha aproximadamente 5 (cinco) máscaras de uso individual. Para tornar o uso da máscara mais seguro, siga as seguintes instruções:
- Assegurar que a máscara está em condições de uso (limpa e sem rupturas);
- Fazer a adequada higienização da mão com água e sabonete ou com preparação alcoólica a 70% (cubra todas as superfícies das suas mãos e esfregue-as juntas até que se sintam secas) antes e após colocar a máscara;
- Realizar a higienização das mãos (lavagem com água e sabão ou fricção com álcool 70%), após a remoção e sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara usada;
- Cobrir totalmente a boca e o nariz, sem deixar espaços nas laterais;
- Manter o conforto e espaço para a respiração;
- Nunca posicionar a máscara de pano no pescoço, pois isso pode levar à sua contaminação no contato das mãos previamente contaminadas. Além disso, vale lembrar que trata-se de uma região de maior transpiração, que favorece a umidade no tecido;
- Remover a máscara pelas tiras / elásticos laterais, nunca tocando na frente da máscara. Afinal, a face externa da máscara pode estar contaminada por toque das mãos previamente contaminadas e/ou em aproximação de pessoas infectadas;
- Substituir a máscara por outra máscara limpa e seca a cada duas ou três horas, ou assim que se tornar suja ou úmida. Providenciar a guarda em embalagem de plástico ou de papel cuidadosamente fechada até que seja possível submeter ao processo de lavagem;
- Levar um número de máscaras de pano adequado para o tempo que permanecer fora de casa, uma unidade a cada duas ou três horas, de forma protegida contra contaminação externa.
Higienização e manutenção das máscaras de tecido
Atualmente, não há diretrizes rígidas sobre a lavagem e a higienização das máscaras de tecido. Elas podem ser lavadas e reutilizadas regularmente, mas recomenda-se evitar mais que 30 (trinta) lavagens. Abaixo, destacamos algumas orientações.
Máquina de lavar
- Você pode lavar a máscara de tecido com sua roupa comum;
- Use detergente para a roupa comum e a água mais quente apropriada para lavar o tipo de tecido usado na confecção da máscara.
Lavar as mãos
- Prepare uma solução de água sanitária misturando: 4 colheres de chá de água sanitária por litro de água à temperatura ambiente;
- Verifique a etiqueta para ver se o seu alvejante se destina à desinfecção. Alguns produtos de branqueamento, como os projetados para uso seguro em roupas coloridas, podem não ser adequados para desinfecção. Verifique se o produto alvejante não passou da data de vencimento. Nunca misture alvejante doméstico com amônia ou qualquer outro limpador;
- Mergulhe a máscara na solução alvejante por 5 minutos;
- Enxágüe bem com água fria ou em temperatura ambiente;
- Lave a máscara delicadamente (sem muito atrito, estiramento ou torção);
- Após lavar a máscara, a pessoa deve higienizar as mãos com água e sabão;
- Permitir secagem completa (preferencialmente ao sol);
- Passar com ferro quente;
- Guardar em um recipiente fechado.
3. Salas de Reunião
Conforme já destacamos, de acordo com informações do Centers for Disease Control and Prevention, não se sabe quanto tempo o ar de uma sala com alguém com coronavírus fica potencialmente infeccioso. Por isso, nesses ambientes, o cuidado precisa ser redobrado.
Vale lembrar que as salas de reunião são de uso compartilhado, portanto a conscientização da utilização desses espaços é muito importante. A primeira pergunta a ser feita é a reunião é realmente necessária. Depois, vale se questionar se é possível reduzir o número de pessoas do encontro. A terceira e última pergunta é em relação à duração máxima para essa reunião.
A OMS recomenda sempre que, se uma pessoa está com suspeita ou foi diagnosticada com COVID-19, é preciso pensar em um plano para apoiá-la, sem que ela sofra discriminação no seu local de trabalho. Depois de consultar a pessoa infectada, converse com todos os participantes da reunião em que pessoa infectada em questão esteve.
É recomendado que as pessoas presentes nessas reuniões monitorem os sintomas e tirem a temperatura duas vezes ao dia por 14 dias. As pessoas devem ficar em isolamento em casa se estiverem com febre. Se os sintomas se agravarem, devem procurar ajuda médica.
3.1 Espaçamento entre cadeiras
Conforme já destacamos, o espaçamento entre as entre cadeiras deverá respeitar a distância mínima de 1,8 metro (6 feet), de acordo com as recomendações da OMS e do Centers for Disease Control and Prevention.
Isso impacta a capacidade das salas de reunião em praticamente 50%, conforme o estudo feito pela rede de escritórios WeWork. Os espaços devem retirar as cadeiras das salas de reunião a fim de atender a esse distanciamento. A sinalização S-3.1 deverá ficar dentro das salas de reunião.
Risco | Recomendação |
Alto | Evitar reuniões. Se não for possível, manter um distanciamento mínimo de 1,8 metros entre as cadeiras. |
3.2 Ventilação da sala de reunião
Entendemos que muitas reuniões precisam de privacidade e algumas precisam fechar as portas por questões de ruído e boa convivência no ambiente de trabalho.
Considerando-se apenas o risco de contaminação, a OMS é muito clara na importância da ventilação dos espaços de trabalho em seu trabalho divulgado dia 3 de março de 2020.
Recomendamos que as janelas permaneçam abertas durante toda reunião e que, se possível, a porta fique aberta. Trataremos do ar-condicionado em um tópico à parte. A sinalização S-2.4, que fala sobre a ventilação das salas e do ar-condicionado, deve estar dentro das salas de reunião.
Risco | Recomendação |
Alto | Janelas sempre abertas e as portas, se possível, também. |
3.3 Ar-condicionado (central ou individual)
A Lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018, dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes (ar-condicionado).
Ela atribuiu a todos edifícios de uso público e coletivo, que possuem ambientes de ar interior climatizado artificialmente, a disposição de um Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC.
O plano tem como objetivo prevenir ou minimizar riscos à saúde dos ocupantes e garantir a boa qualidade do ar interior, considerando padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza.
A nossa recomendação é que as empresas realizem e implementem o PMOC e coloquem a evidência de quando foi feita a última limpeza do filtro em local apropriado, conforme a sinalização abaixo.
Como medida complementar, recomenda-se também o uso de máscara de proteção pelos usuários durante todo expediente.
Além disso, a empresa deve garantir que o sistema de climatização de ar não esteja reutilizando o ar e sim que esteja programado para renovação de ar constantemente.
Isso atende ao Regulamento Técnico do Ministério da Saúde sobre “Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatização”, com redação da Portaria MS no 3.523, de 28 de agosto de 199813, e os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo, com redação dada pela Resolução RE no 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA, conforme descrito acima.
A sinalização abaixo pode ser colocada visivelmente nas estações de trabalho como evidência da última limpeza do ar-condicionado.
Risco | Recomendação |
Alto | Cumprir a lei n° 13.589 de 2018 e o plano PMOC de acordo com tipo do edifício e colocar a evidência da última manutenção ao lado da sinalização S-3.2. Para salas de reunião sem janelas, a recomendação é que os usuários utilizem máscara durante toda a reunião. |
3.4 – Desinfecção da sala de reunião
Os objetos e móveis da sala de reunião são compartilhados, portanto devem ser desinfetados antes de cada uso pelos usuários e uma vez por dia pela equipe de limpeza.
Durante as jornadas estudadas, mapeamos objetos e móveis destacados abaixo. Lembrando que existem outros produtos desinfetantes que podem ser utilizados na falta de algum dos recomendados. Consulte os fabricantes para entender sobre quais superfícies eles podem ser aplicados. Além disso, em cada sala de reunião deverá ter um dispenser de álcool gel na parede ou na mesa.
Equipe de limpeza
Objeto/ móvel | Produto de limpeza e frequência |
Janela | Usar hipoclorito de sódio 0,1% uma vez ao dia. |
Porta e maçaneta | Usar hipoclorito de sódio 0,1% uma vez ao dia. |
Cadeira | Usar hipoclorito de sódio 0,1% uma vez ao dia. |
Apoio de braço | Usar hipoclorito de sódio 0,1% uma vez ao dia. |
Mesa | Usar hipoclorito de sódio 0,1% uma vez ao dia. |
Controle da TV | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Apagador | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Caneta | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Passador de slides | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Carpete | Aspirar uma vez ao dia |
Piso rígido | Usar hipoclorito de sódio 0,1% duas vezes ao dia. |
Usuário
Objeto/ móvel | Produto de limpeza e frequência |
Apoio de braço | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Mesa | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Controle da TV | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Apagador | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Caneta | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Passador de slides | Borrifar álcool 70% e enxugar com um pano seco |
Risco | Recomendação |
Alto | Objetos de uso compartilhado devem ser utilizados com cuidado e sempre desinfetá-los antes do uso. Além disso, é importante limpar as mãos com álcool gel após o contato com esses objetos. |
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4. Cozinha e área de descanso
Essas áreas são de uso compartilhado. Por isso, nossa recomendação é evitar ficar nestes espaços para não haver aglomerações.
O Woba e a Sercon criaram sinalizações para estes lugares, que são de extrema importância para a conscientização das pessoas e para redução do risco de contaminação.
4.1 Espaçamento
O operador ou administrador do espaço deve alocar as cadeiras e bancadas da cozinha e do espaço de descompressão 1,8 metro de distância uma das outras, seguindo a orientação da OMS.
Toda equipe de administração deve intervir e alertar os usuários do espaço se acontecerem aglomerações nesses ambientes. Pela nossa experiência em escritórios, essa recomendação é importante, pois esses locais são utilizados pelas pessoas para dar uma pausa no trabalho e conversarem com os colegas.
A rede WeWork ilustrou muito bem como os espaços devem posicionar suas cadeiras e bancadas (figura abaixo) em seu estudo já publicado. Os bancos marcados em verde permanecerão na cozinha enquanto os cinzas serão interditados ou retirados.
4.2 Ventilação
Da mesma forma que recomendamos para as salas de reunião, a cozinha e a área de descompressão deverão permanecer com portas e janelas abertas durante todo o tempo em que estiverem com pessoas nestes espaços. Caso a ventilação pelas janelas e portas não seja possível, o ar condicionado deve operar conforme o PMOC.
Risco | Recomendação |
Alto | Janelas sempre abertas e as portas, se possível, também. |
4.3 Talheres, pratos, copos, guardanapos e esponja de cozinha
É muito comum que espaços de coworking e escritórios disponibilizem copos, canecas e pratos de vidro ou porcelana para os usuários do espaço.
A recomendação do Woba e da Sercon é que os escritórios e coworkings ofereçam esses utensílios descartáveis. O usuário pode trazer seus próprios utensílios, se preferir. Não enxergamos risco e inclusive incentivamos essa prática por questões de sustentabilidade.
Sobre a esponja de cozinha, considerando-se que ela é um dos objetos mais contaminado do ambiente em tempos de coronavírus, sua limpeza e desinfecção merece uma atenção especial.
A esponja deve estar sempre seca: depois da lavagem da louça, é bom a enxaguar bem em água corrente até parar de sair espuma. Assim que a espuma for retirada, é hora de torcê-la bem e guardá-la em local seco, de forma que permita escorrer o resto da água.
Existem ainda outras opções para desinfetar as esponjas tradicionais, o que deve ser feito uma vez ao dia. Abaixo, confira as orientações:
- Lavar a esponja, embrulhar em um papel toalha, colocar em um pires e levar ao microondas por um a dois minutos;
- Lavar a esponja e deixá-la submersa em um recipiente com água fervendo por três minutos e depois mantê-la seca;
- Imergir a esponja em uma solução de duas colheres de sopa de água sanitária mais um litro de água, por 10 minutos e depois mantê-la seca;
- É importante lembrar que a vida útil da esponja doméstica é de uma semana. Além disso, é necessário separar os panos e esponjas que serão utilizados para a limpeza do ambiente daqueles que serão utilizados para a limpeza e higienização dos utensílios da cozinha.
Risco | Recomendação |
Moderado | Escritórios devem fornecer copos, pratos e guardanapos descartáveis para seus usuários. |
4.4 Mesa/ bancada e cadeiras
Esses móveis são compartilhados e merecem cuidados antes de serem utilizados devido ao risco de contaminação. Conforme a OMS orienta, superfícies como mesas e cadeiras devem ser desinfetados regularmente.
Recomendamos a desinfecção feita pelo usuário antes de cada uso e uma limpeza e desinfecção diária feita pela equipe de limpeza. Um borrifador com solução desinfetante junto de um pano seco e limpo devem estar disponíveis a cada 10 assentos.
Risco | Recomendação |
Alto | Desinfecção antes de cada uso pelo usuário e uma limpeza por dia pela equipe de limpeza. O escritório deve providenciar borrifadores com solução desinfetante e panos limpos dentro desses espaços. |
4.5 Geladeira, cafeteira, microondas, fogão e pia
De acordo com uma publicação do jornal The Guardian, itens de cozinha, como geladeira, cafeteira, microondas, fogão e pia, ajudam a espalhar o coronavírus e têm grandes chances de contaminação.
Portanto, orientamos que as pessoas lavem as mãos todas as vezes que utilizarem esses equipamentos. Além disso, recomendamos que a equipe de limpeza desinfete essas superfícies todos os dias.
Risco | Recomendação |
Alto | Desinfecção diária nesses espaços e conscientização dos usuários para lavarem as mãos ou as desinfetarem com álcool após tocar nesses objetos. |
4.6 Áreas comuns, ping pong, totó e outros jogos
Geralmente, durante a utilização do ping pong, totó e outros jogos, as pessoas acabam se aproximando umas às outras e compartilhando objetos, raquetes etc. Portanto, não recomendamos a prática de jogos nos escritórios neste momento.
Os espaços devem colocar a sinalização S-4.2 para alertar sobre esses riscos para seus usuários. A administração deve solicitar às pessoas para não se aglomeraram nesses locais e recolher as raquetes, bolas e jogos. Áreas comuns que são abertas e espaçadas podem funcionar. É importante que a equipe administrativa do espaço alerte as pessoas para evitarem aglomerações.
Risco | Recomendação |
Alto | Sinalização nesses espaços sugerindo a não aglomerar e nem a jogar nos escritórios. |
5. Banheiros
Os banheiros devem ser higienizados pelo menos duas vezes ao dia e com as evidências expostas na porta. Essa evidência deverá ter o nome, a hora e a data da limpeza do banheiro.
Além disso, uma reportagem do The Sun alerta para fechar a tampa do vaso após a sua utilização, pois há a “possibilidade de que partículas espalhadas pela descarga possam representar um risco de transmissão do vírus”.
Recomendamos, ainda, a sinalização S-5 e S-5.1, que recomenda o fechamento das torneiras e abertura da maçaneta utilizando o papel toalha.
Caso o banheiro esteja cheio, recomendamos que as pessoas esperem para evitar aglomeracão. Por isso, conforme o tamanho do banheiro, é preciso estabelecer um número máximo de pessoas por vez, que deve respeitar as regras de distanciamento social das autoridades de saúde — em geral, entre 1,5 e 2 metros.
Afinal de contas, no banheiro, para escovar os dentes, por exemplo, as pessoas deverão retirar as máscaras, o que aumenta o risco de contaminação, caso alguém esteja com a COVID-19.
Risco | Recomendação |
Alto | Sinalização nesses espaços com recomendações de fechamento de torneiras, acionamento de maçanetas e, pelo menos, 2 limpezas diárias realizadas e evidenciadas pela equipe de limpeza |
Conclusão: Certificação Escritório Mais Seguro
Ao longo do documento, buscamos apresentar informações relacionadas à jornada dos profissionais dentro dos escritórios e mapear os possíveis pontos de riscos de contaminação pelo novo coronavírus.
Conforme falamos, o material deve sofrer algumas atualizações, à medida que a ciência avança nos estudos do novo coronavírus. Da mesma forma, vamos evoluindo com relação a algumas recomendações deste material.
Nesse sentido, recomendamos que consulte a data de atualização deste arquivo no rodapé de cada página.
Vale lembrar que não nos posicionamos com relação a como e quando realizar testes da COVID-19. Assim que acharmos uma boa prática validada cientificamente e que, ao mesmo tempo, seja financeiramente viável para os escritórios ou para as empresas aplicarem, atualizaremos o estudo.
Sabemos que os riscos estão em toda parte, como na ida e na volta para o escritório. No entanto, a pesquisa não tem o objetivo de entrar em outros âmbitos e, por isso, contamos com as empresas para comunicarem as boas práticas além dos espaços de trabalho.
O investimento para realizar esse trabalho foi feito pelo Woba e pela Sercon. Isso significa que o presente estudo e suas recomendações não podem ser comercializadas por nenhuma empresa ou pessoa.
Não visamos nenhum ganho financeiro com essas recomendações, e sim um comprometimento com a sociedade para contribuir com a retomada da economia do nosso país de uma forma prudente para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Além disso, reforçamos que as informações contidas neste material não são um incentivo para as pessoas deixarem de seguir as orientações médicas e as regras de quarentena estabelecidas em cada cidade ou estado.
Seguindo as diretrizes da OMS, reconhecemos a importância de preparar a volta para os espaços de trabalho com o máximo de cuidado para evitar a transmissão do coronavírus.
Nos colocamos à disposição para quaisquer dúvidas, sugestões, melhorias e/ou atualizações deste material. Logo abaixo, o QR Code está disponível para o contato direto com os autores deste estudo. Caso prefira, escreva um e-mail para certificado@beerorcoffee.com Conte conosco!
Atenciosamente,
Equipes Woba e Sercon
Adendo: das responsabilidades dos autores da Certificação Escritório Mais Seguro
Conforme expusemos no início deste documento, o objetivo do presente material é auxiliar nossos clientes com a adoção de medidas de saúde, de segurança e de higiene que reduzam os riscos de transmissão do novo coronavírus inerentes ao ambiente trabalho.
Para tanto, utilizamos como fontes para a formulação das orientações contidas neste trabalho artigos e estudos científicos divulgados pelas principais autoridades de saúde pública e de medicina e segurança do trabalho do mundo (OMS; OSHA; CDC e NIOSH etc.), bem como as recomendações das autoridades de saúde nacionais sobre a matéria (Ministério da Saúde; ANANT; ANVISA etc).
Contudo, ressaltamos que as nossas instruções não dispensam o cumprimento das normas editadas pelos Poderes Públicos federal, estadual e municipal para conter o avanço da COVID-19, de acordo com o contexto sanitário de cada localidade.
É importante salientar que as diretrizes compreendidas neste material, mesmo que executadas de maneira correta por nossos colaboradores, não eliminam de forma absoluta as chances de transmissão da doença. Porém, tais medidas atenuam, de forma segura, os riscos de contágio dos usuários no ambiente de trabalho.
Ademais, realçamos que, por se tratar de um vírus ainda pouco conhecido, as medidas de prevenção e controle sofrem constantes alterações pelas autoridades de saúde. Por essa razão, é fundamental que nossos clientes acompanhem a versão mais atualizada deste material, considerando a dinâmica da situação epidemiológica e das recomendações para que o risco de contágio seja diminuído.
Por fim, registramos que este trabalho foi elaborado para os nossos clientes sem qualquer finalidade lucrativa, mas com o intuito de contribuir para a proteção da saúde dos seus colaboradores, bem como para a retomada das suas atividades econômicas, de maneira segura e eficiente.
Portanto, diante das considerações acima, o Woba e a Sercon, por meio da Certificação Escritório Mais Seguro, autores deste trabalho, eximem-se:
- a) De qualquer Responsabilidade Civil, mesmo em caráter regressivo, por eventuais sanções impostas aos nossos clientes pelos Poderes Públicos Federal, Estadual ou Municipal em razão de descumprimento das normas sanitárias por eles editadas para conter o avanço da COVID-19;
- b) De quaisquer Responsabilidades de natureza trabalhista, social, previdenciária e/ou fiscal relativas aos colaboradores dos nossos clientes, por decorrência de eventual contaminação pelo coronavírus ou quaisquer doenças ocupacionais;
- c) Da obrigação de fiscalização do cumprimento das orientações elaboradas neste documento e das normas relativas à saúde, à segurança e à higiene do trabalho de cada cliente.