Storytelling: aprenda a contar boas histórias para conquistar seu leitor
Storytelling é um dos recursos mais antigos da humanidade. Ele está conosco desde antes que a escrita fosse inventada e sempre serviu para fazer mais do que só contar uma história.
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Foi com ajuda do storytelling que nações explicaram suas rivalidades com outras tribos, passaram as suas leis entre gerações e construíram relacionamentos.
Hoje, storytelling é um recurso para fechar negócios e cativar audiências. Por isso, é um tema tão falado entre produtores de conteúdo. Mas será que ele é acessível apenas para quem nasceu com a alma de um grande contador de histórias ou é algo que podemos aprender?
Nos tópicos a seguir, vamos mostrar como construir um bom storytelling e provaremos que você também pode se beneficiar dessa técnica. Vamos lá?
Provoque a curiosidade do interlocutor
Sabe como, às vezes, gostamos muito de alguém à primeira vista? O mesmo acontece com histórias.
Elas podem nos cativar a atenção logo ao serem introduzidas e conseguem nos deixar mortos de curiosidade em relação a algo que, há poucos instantes, desconhecíamos. Tudo isso é feito com uma boa introdução.
É bem mais fácil chamar a atenção de alguém para um conteúdo com uma promessa de valor bem explicada. Por esse motivo, quase sempre lemos até o final aqueles artigos que se propõem a nos contar tudo sobre a vida de uma celebridade de que gostamos ou como triplicar nossos salários.
Se a proposta de valor expressa na introdução é atraente, há muito mais chances de o interlocutor mergulhar naquela aventura com você. Portanto, pense em uma premissa irresistível para as suas histórias.
Introduza um conflito e uma solução
Conflitos e soluções são parte de todas as boas histórias. É assim em sagas como “Harry Potter” e em seriados como “How I Met Your Mother”. Há um problema a ser resolvido e é por causa dele que continuamos acompanhando a narrativa.
Sem um conflito, seu storytelling pode até ter uma boa premissa, mas não será o suficiente para manter o leitor atento a ela.
Ao contar a história de uma marca, por exemplo, mostrar como ela faz diferença na vida do consumidor é muito mais importante do que explicar como o produto foi desenvolvido. Uma solução sem um problema não tem razão de ser.
Não tenha medo de apontar um desafio, desde que seja capaz de confrontá-lo até o final.
Coloque o leitor no lugar do protagonista
Como mencionamos no tópico anterior, queremos ver como as soluções se encaixam em nossas vidas. Isso acontece porque somos atraídos para narrativas com as quais podemos nos identificar. É raríssimo encontrar um fã de um conteúdo que não se vê no lugar de um dos protagonistas.
Sendo assim, histórias com personagens com quem nos relacionamos facilmente são bem-sucedidas.
Há uma vontade inata de se colocar como protagonista. Porém, fazer com que o leitor participe dela também é o que fará com que ele não só termine a leitura, mas fale dela com as pessoas que conhece e transforme-se em um promotor.
Nesse sentido, busque entender bastante sobre a persona para quem aquela história foi escrita e encontre pontos em comum. Talvez tanto você quanto ela gostam de super-heróis ou de Coca-Cola. Use essas informações para dar ao leitor a impressão de que é ele que conduz o storytelling.
Adicione um pouco de emoção
É muito chato ler uma história em que nada acontece. São as ações e reações dentro do storytelling que cumprem o papel de nos causar emoções. O que um protagonista faz (ou o que é feito a ele) pode nos deixar felizes, indignados, surpresos ou mesmo curiosos.
É fundamental incluir na sua narrativa situações em que, imersos no conteúdo, somos tomados por reações instintivas.
Uma boa mensagem pode ter vários significados e é papel de quem escreve antecipar todos eles e usá-los a seu favor para cativar quem lê.
Desconstrua a linearidade
Não se apegue a isso de começo, meio e fim. É claro que o storytelling precisa de todos eles, mas não há nenhuma obrigação de encadeá-los cronologicamente. Para muitas histórias, andar na direção oposta à linearidade temporal pode ser uma boa ideia.
Quando as coisas acontecem no mundo real, elas estão sempre limitadas à nossa percepção do tempo. Na ficção, todavia, elas podem ser contadas de maneira diferente para provocar reações específicas — é o que os ingleses chamam de “twist”, ou reviravolta.
Ler uma história inteira pensando que o protagonista era bom e descobrir que os motivos dele eram menos nobres do que imaginávamos nos faz compreendê-la de uma forma diferente. Isso pode ser muito útil, dependendo da ideia que se quer passar.
Construa um relacionamento com quem lhe ouve
Não se esqueça de construir um relacionamento com o seu leitor. Seja quebrando a quarta parede e se referindo a ele diretamente, seja usando instrumentos linguísticos para despertar empatia, é essencial vê-lo como a figura mais importante de qualquer storytelling.
Sabe aquele ideia de que o cliente é a alma do negócio? Na produção de conteúdo isso também vale. Conduza as suas narrativas sempre pensando no leitor e em quais eram os objetivos dele quando decidiu clicar em seu texto, vídeo ou podcast.
Pratique tanto quanto puder
Esses recursos todos não serão de grande ajuda se não forem colocados em prática. Provavelmente, seu primeiro storytelling não será tão bom quanto você imaginou. Consuma materiais ricos sobre o assunto, ouça outras pessoas contarem histórias, refaça e revise as suas produções de conteúdo.
Um bom storyteller não se faz da noite para o dia, ou seja, será preciso se esforçar para aprender esse novo conhecimento. Os resultados que conseguirá com as suas histórias farão isso valer a pena.
Storytelling é a maneira mais eficiente de comunicar uma mensagem para outra pessoa. Com histórias, garantimos atenção e conseguimos retê-la até o final. Por isso, aprender e colocar em prática essas técnicas vai elevar a sua produção de conteúdo e lhe ajudará a construir narrativas irresistíveis e de alto impacto.
Gostou de conhecer melhor os recursos para contar uma boa história? Acesse o minicurso de storytelling para continuar aprendendo!
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