Professor da New York University diz quais as principais previsões para 2022 para o mundo corporativo
Conhecer as previsões para 2022 pode ajudar no planejamento estratégico e permite que a empresa acompanhe as tendências. Saiba quais são as projeções feitas por Scott Galloway na SXSW!
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Uma das tarefas que precisa fazer parte da rotina de qualquer líder ou gestor é acompanhar o mercado. O objetivo é observar sua evolução e suas tendências para fazer projeções. Por isso, é necessário considerar as previsões para 2022.
Esses prognósticos foram apresentados na SXSW, um evento sobre tecnologia e inovação. Em 2022, ela trouxe diversos temas importantes em suas discussões.
O destaque foi o painel apresentado por Scott Galloway, professor da New York University. Quer saber quais foram os insights apresentados por ele?
Então, continue a leitura deste post e veja as principais previsões para 2022.
O que é a SXSW?
A SXSW (South by Southwest) é a maior conferência sobre inovação do mundo. Ela acontece em Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos.
Assim, a SXSW reúne pessoas de todo o mundo. Elas se interessam em acompanhar as tecnologias inovadoras e as tendências para os próximos anos.
Em 2022, o evento aconteceu entre os dias 11 e 18 de março. Essa foi a primeira versão presencial desde o início da pandemia de COVID-19.
Ele é conhecido pelos conteúdos ricos abordados em seus painéis. Além disso, proporciona oportunidades de interação entre profissionais e empreendedores de diversas áreas.
Entre os destaques da conferência, está a palestra de Scott Galloway. Ele é um empreendedor e também atua como professor de marketing e negócios na New York University.
O especialista é conhecido por ser autêntico ao falar sobre tendências e novas tecnologias. Por isso, teve um painel específico no evento para trazer os seus insights.
Quais são as previsões para 2022 apresentadas por Galloway?
O professor da New York University trouxe as suas previsões para 2022 no painel “Featured Speaker: Provocative Predictions with Scott Galloway”. Veja os principais pontos abordados por ele!
O metaverso não será visual
Metaverso é um termo que vem se destacando no mercado. Para ele, esse universo não será tão visual — como poderia ser imaginado em uma analogia ao filme Matrix.
Na verdade, ele acredita que será mais semelhante ao filme Her, que tem um foco maior na interação com dispositivos de áudio, isto é, com aparelhos dentro dos ouvidos.
O especialista baseia essa previsão em suas experiências pessoais. Ele interage com o público que envia e-mails ou começa a conversar como se conhecesse essas pessoas que ouviram o seu podcast.
Isso fez com que Scott entendesse que um dispositivo nos ouvidos poderia criar um nível de intimidade e engajamento maior. Por isso, ele acredita que isso não seria facilmente conquistado apenas com um apelo visual.
Ao mesmo tempo, a população já tem uma maior adesão a aparelhos considerados wearables — como AirPods e iPhones. Tudo isso colabora com a sua visão sobre o desenvolvimento do metaverso e como ele funcionará.
Sobre o mesmo tema, ele tem outra opinião bastante polêmica: para o professor, a Meta (empresa de Mark Zuckerberg) não terá sucesso como o Ocullus, o dispositivo que ela criou para o metaverso.
Conforme estudos feitos pelo cinesiologista Thomas Stoffregen, da Universidade de Minnesota, os usuários sentem náuseas após 15 minutos de uso em cerca de 40% a 70% das ocorrências. Com isso, a Meta pode até mesmo falir.
Turismo espacial é um negócio ridículo
Outra opinião bastante polêmica trata do turismo espacial. A possibilidade ganhou força em 2021 com o trio de bilionários espaciais Jeff Bezos, Richard Branson e Elon Musk viabilizando voos com civis ao espaço.
Mas Galloway definiu esse tipo de negócio como “ridículo”. Para ele, os lançamentos feitos consistiram apenas em jogadas de marketing. No entanto, o projeto não tem uma viabilidade financeira real.
Para exemplificar, o especialista calculou quantas viagens precisariam ser vendidas para ter lucro. Ele afirma que a Virgin Galactic, de Branson, precisaria vender 3,1 mil passagens por ano ao custo de US$ 400 mil cada.
Scott ainda relembra o alto risco dos voos espaciais. Segundo dados citados por ele no painel, 550 pessoas já foram ao espaço, mas 11 não retornaram.
Porém, nesse caso, todos eram profissionais com anos de treinamento e preparação. Assim, os riscos seriam ainda maiores considerando passageiros não qualificados.
Em seu tom sarcástico usual, ele afirmou que quem busca experiência radicais pode recorrer ao bungee jump — que seria muito mais seguro.
Mais aquisições de empresas de apps no radar
As aquisições de grandes empresas, especialmente dos superaplicativos, também estão entre as previsões para 2022. De acordo com Scott, as Big Techs reconhecem o poder desses sistemas e a tendência é que elas busquem adquiri-las.
Assim, alternativas — como Twitter e Pinterest — estão entre os aplicativos citados pelo professor na lista de possíveis compras. Já entre as potenciais compradoras estão as fintechs.
O destaque vai para empresas como PayPal, Salesforce, Stripe e Block. Afinal, esse é um caminho que pode ajudar a aumentar o engajamento do público e colaborar com a consolidação das operações.
A Amazon se tornará uma empresa de health care
Ao pensar na Amazon, é comum associá-la aos serviços de varejo, certo? Porém, para Galloway, a companhia deve ampliar sua atuação para o heath care.
Ele acredita que a empresa direcionará suas ações para soluções voltadas aos cuidados com a saúde. O professor vai mais longe, citando que ela deve se tornar a companhia mais valiosa do mundo até 2025.
Isso porque as soluções da empresa podem ajudar a se alinhar às soluções relacionadas à saúde e ao bem-estar. É o caso dos smartphones e das assistentes virtuais, como a Alexa.
Afinal, eles entregam respostas sobre serviços de alimentação, drogarias online ou, até mesmo, planos de saúde.
Qual a importância de acompanhar essas previsões?
Tudo isso demonstra a evolução rápida da tecnologia e dos processos de inovação. Logo, é essencial que a empresa acompanhe essas mudanças para adequar seu planejamento estratégico.
Por exemplo, as questões relacionadas ao metaverso tendem a afetar o futuro do trabalho. Isso porque trazem mais formas de conversar com clientes, fornecedores e colaboradores.
Do mesmo modo, traz novas possibilidades para o trabalho remoto. Assim, acompanhar as tendências é importante para adequar a empresa às inovações e agilizar as adaptações.
Por exemplo, uma mudança em relação ao conceito mais visual do metaverso pode afetar as expectativas e as possibilidades, não é mesmo? Ainda assim, ele traz diversas vantagens.
Como você viu, as previsões para 2022 podem mudar a depender da visão do especialista. De toda forma, é importante conhecer diferentes projeções e acompanhar o mercado.
Assim, a sua empresa terá a oportunidade de identificar as tendências e se adequar com mais velocidade para encontrar oportunidades de se destacar. Assim, as previsões para 2022 se tornam alavancas para o sucesso do seu negócio.
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Texto escrito por Joanna Nandi, Redatora Web.