O que é BYOD (Bring Your Own Device) e por que sua empresa deve adotar a prática?

O que é BYOD (Bring Your Own Device)

BYOD (Bring Your Own Device) é uma política adotada pelas empresas na qual os funcionários têm a oportunidade de usar os seus próprios dispositivos, como notebooks, tablets e smartphones para acessar dados e sistemas da organização. 

O anywhere office, ou trabalho realizado em qualquer lugar, já é uma realidade para muitas empresas. Por isso, é interessante que as companhias entendam o que é BYOD (Bring Your Own Device), uma prática comum nesse modelo de negócio. 

Lideranças remotas de todo o mundo defendem a prática do BYOD, que tem se mostrado um programa eficiente e econômico para as empresas, além de ser prático e confortável para os funcionários.

Se você não sabe sobre o que estamos falando, não se preocupe! Neste artigo, explicaremos o que é BYOD (Bring Your Own Device), quais são as suas vantagens e como implementá-lo na sua empresa. Confira!

Afinal, o que é BYOD (Bring Your Own Device)?

BYOD (Bring Your Own Device) é uma das grandes tendências envolvendo o trabalho remoto nas empresas.

Trata-se da prática em que os funcionários das empresas utilizam os seus próprios dispositivos móveis, como notebooks, tablets e smartphones, para realizar as tarefas de seu ofício.

O BYOD é muito útil, tendo em vista que os funcionários podem centralizar todas as suas atividades nos mesmos dispositivos, sem ter que carregar dois celulares para onde forem, por exemplo.

Além disso, a prática facilita o desenvolvimento do anywhere office. Afinal, com um programa de BYOD, os funcionários poderão transportar os seus equipamentos para qualquer local, como coworkings, cafeterias e escritório da empresa.

Benefícios do BYOD para as empresas

O BYOD é um programa bastante vantajoso para as empresas, e nós podemos demonstrar isso com dados. Veja, a seguir, alguns dos principais benefícios da prática!

Aumento da produtividade

Segundo a Dell, 61% dos profissionais da geração Y acreditam que usar os mesmos dispositivos para as tarefas pessoais e de trabalho traz mais produtividade. Eles, inclusive, esperam que o RH faça a implementação do BYOD.

Logo, ao adotar um programa de BYOD, os colaboradores da sua empresa podem se tornar mais produtivos. Isso, inclusive, abre margem para o desenvolvimento de boas habilidades de liderança.

Economia de tempo

Ainda sobre a produtividade, é interessante analisarmos um levantamento realizado pela Frost & Sullivan

O estudo apontou que o uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, para tarefas de trabalho economiza até 58 minutos por dia do tempo dos trabalhadores.

A economia de tempo diária gerada por esses dispositivos permite aos colaboradores se dedicarem mais às atividades estratégicas e menos às tarefas operacionais. Para as empresas, isso é excelente para ganhar um diferencial competitivo.

Economia de dinheiro

De acordo com um estudo feito pela Cisco, ao criar programas de BYOD, as empresas economizam até US$350 por ano para cada funcionário.

Coloque esse número no papel e multiplique pelo número de colaboradores da sua empresa. Certamente o resultado será um valor bem significativo, representando uma grande economia para a organização, não é mesmo?

Passo a passo: veja como implementar um programa de BYOD eficiente e seguro

Após entender o que é BYOD (Bring Your Own Device), talvez queira saber como implementar esse tipo de programa. Para explicar, confira um passo a passo!

1º passo: invista em segurança da informação

Para começar um programa de BYOD, a primeira coisa que a empresa precisa fazer é investir em segurança da informação. Isso é muito necessário, tendo em vista que os colaboradores usarão os seus próprios dispositivos para trabalhar.

Entre outras coisas, devem ser criadas políticas de acesso aos softwares remotos da empresa. É indicado que os colaboradores criem senhas fortes e sejam orientados a deslogar dos sistemas sempre que terminarem a rotina de trabalho.

Além disso, a empresa precisa adquirir licenças de bons antivírus para instalar nos dispositivos dos colaboradores, evitando assim invasões nos sistemas e vazamento de dados.

2º passo: faça uma pesquisa sobre os dispositivos mais usados pelos colaboradores

É interessante que a empresa faça um levantamento sobre os dispositivos mais usados pelos colaboradores, até mesmo para que o time de TI faça as adequações necessárias nos sistemas.

Se a maioria dos colaboradores usa smartphones e tablets com sistema operacional Android, por exemplo, é indicado que os sistemas da empresa sejam amigáveis com esse tipo de dispositivo.

3º passo: defina um valor a ser pago para os colaboradores investirem em seus dispositivos

Em um programa BYOD, os colaboradores usam os seus próprios dispositivos para trabalhar, mas isso não isenta totalmente a empresa de arcar com os custos de compra e de manutenção dos equipamentos.

Por isso, é importante que seja definido um auxílio a ser pago mensalmente ou anualmente para que os colaboradores invistam em seus dispositivos. O valor servirá para que eles comprem, formatem ou promovam melhorias nos equipamentos, como a ampliação da memória.

4º passo: promova treinamentos aos colaboradores

Finalmente, é indicado que a empresa promova treinamentos aos colaboradores, explicando as políticas do programa de BYOD e as boas práticas que eles devem adotar ao trabalhar com os próprios dispositivos.

Também é importante aproveitar esse momento para explicar como a organização fará a gestão de desempenho remota dos colaboradores. Assim, tudo fica às claras e se garante mais transparência nos processos. 

E aí, gostou de saber o que é BYOD (Bring Your Own Device)? Sem dúvida, essa é uma das práticas que marca o futuro do trabalho, que tende a ser totalmente remoto em grande parte das atividades.

Para saber mais sobre o assunto, baixe agora mesmo o guia sobre como serão os escritórios e o trabalho perto do fim da pandemia. Ele traz tudo o que a sua empresa precisa para se dar bem nos próximos anos!


Texto de Lucas FloresRelações Públicas e Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade. Revisado por Marcelo Madeira, tradutor, revisor e editor freelancer. 

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