Como será o “novo normal” depois que a crise do coronavírus chegar ao fim?
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Quando tudo começou e as primeiras notícias de uma epidemia na China chegaram ao Brasil ninguém imaginava que passaríamos por tantas mudanças. O isolamento social, o fechamento do comércio, dentre tantas outras coisas que antes pareciam impossíveis hoje se tornaram “normais”. Mas como será o “novo normal” depois que a crise do coronavírus chegar ao fim?
Já vimos que as maiores crises moldam a história. E existem centenas de pensadores que dedicaram suas vidas a estudar como elas se desenrolam. Eles buscam entender e mostrar como, sempre que uma crise visita uma determinada comunidade, a realidade fundamental dessa comunidade é revelada e principalmente o que as pessoas valorizam e o que temem.
Sabemos que até termos uma vacina eficaz e um tratamento com resultados comprovados muitos hábitos adquiridos durante a quarentena deverão ser mantidos. Contudo, alguns aprendizados servirão para os próximos meses, anos e até décadas. Acredita-se que muitas coisas mudarão, principalmente aquelas relacionadas ao futuro do trabalho — que já é presente. Para saber quais são algumas das previsões do cenário pós-coronavírus no mundo e no Brasil, continue conosco!
Mais cuidados com higiene e saúde
O novo “normal” depende de várias incógnitas. Enquanto a curva da pandemia está se achatando em algumas partes do mundo, ainda não sabemos se estamos no fim da onda, nos primeiros meses de uma onda que passará sobre nós ou no início de uma pandemia de várias ondas.
O vírus continuará atingindo a população, “tentando encontrar humanos para fazer o que faz”, até atingirmos de 60 a 70% de imunidade de rebanho, disse o epidemiologista de doenças infecciosas Michael Osterholm em uma entrevista recente à NBC News. Além disso, existe a possibilidade do surgimento de outras pandemias no futuro. Portando é importante que os governos, populações e empresas estejam preparados.
Nesse sentido, diversas organizações já estão tomando medidas relacionadas à limpeza dos locais de trabalho e bons hábitos nos escritórios. No ramo dos escritórios flexíveis, o Woba (a maior plataforma de escritórios flexíveis do país), se uniu à Sercon (uma empresa referência em Saúde e Segurança no Trabalho) para criar um guia para ter mais segurança no trabalho.
Para saber mais sobre as boas práticas de higienização dos locais de trabalho, clique aqui.
Crescimento dos serviços e produtos vendidos online
Diversos especialistas acreditam que o “novo normal” após a crise do coronavírus será que as pessoas comprem ainda mais pelo computador e smartphone. Um mercado que já estava aquecido se torna cada vez mais essencial. Quem já estava acostumado em fazer compras em e-commerces continuou durante o isolamento. E quem não estava começou por uma questão de necessidade.
A COVID-19 chegou a um mundo que já tendia a trabalhar em casa, fazer compras em casa, usando iFood e Rappi por exemplo. As pessoas preferem Netflix em vez de Cineplex, diz Steven Taylor, professor e psicólogo clínico da Universidade da Colúmbia Britânica. “Houve uma tendência pré-COVID de tornar a casa auto-suficiente.” O coronavírus pode acelerar essas tendências.
No Brasil vemos também um grande crescimento de eventos e cursos online. Plataformas como Sympla e Hotmart já estão fazendo mudanças para atender a essa demanda. As famosas lives do Instagram ganharam espaço. E isso deve permanecer por um bom tempo, afinal pessoas que antes não poderiam participar de shows e ver seu artista preferido, agora podem fazê-lo de forma remota.
Maior preocupação com o convívio social
Pode parecer estranho, já que agora a recomendação é de que evitemos aglomerações e de que o distanciamento entre pessoas seja mantido. Mas durante a quarentena o que muitos têm percebido é que o convívio social é algo importantíssimo para a saúde mental e felicidade do ser humano. Por isso vamos valorizar ainda mais os encontros com familiares e amigos, o happy hour da empresa e a pausa para o café na cozinha do escritório.
De acordo com um artigo publicado pelo National Post “as pessoas que vivem em ‘zonas azuis’, onde a ênfase está na comunidade, na família e nas redes sociais profundas — Sardenha, Itália; Okinawa, Japão; Ikaria, Grécia; Nicoya, Costa Rica — têm as menores taxas de doenças crônicas do mundo e maior concentração de centenários ativos”. Isso nos diz muita coisa, não é mesmo?
Por isso, o “novo normal” parece ser de mais valorização dos pequenos momentos de interação com pessoas queridas e menos preocupação com riquezas e bens materiais. Afinal, quando estamos em casa sentimos falta de conversar com amigos, e não de um carro de luxo de última geração, por exemplo.
Repensando o meio ambiente
Como o vírus reduziu a atividade industrial e o tráfego rodoviário, a poluição do ar caiu. No início de março, o cientista da Universidade de Stanford, Marshall Burke, usou dados de poluição de quatro cidades chinesas para medir mudanças no nível de PM2,5, um poluente particularmente nocivo que ataca o coração e os pulmões.
Ele estimou que, somente na China, as reduções de emissões desde o início da pandemia salvaram a vida de pelo menos 1.400 crianças com menos de cinco anos e 51.700 adultos com mais de 70 anos.
Enquanto isso, pessoas em todo o mundo compartilham suas próprias descobertas on-line: histórias de brisa com cheiro doce, ciclovias expandidas e canto dos pássaros voltando aos bairros. Pessoas que vislumbram, em meio a um desastre, um futuro que sabem que querem e precisam.
Mudanças nos hábitos de trabalho
No Woba sempre trabalhamos de forma remota. Desde o primeiro dia temos a liberdade de escolher em qual coworking queremos trabalhar de acordo com a nossa rotina ou até de fazer home office quando necessário. Por experiência própria sabemos que esse modelo não só aumenta o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, como também melhora a satisfação e produtividade no trabalho.
“Agora, todas as empresas não só estão vendo que o trabalho remoto é possível, mas que de fato traz mais qualidade de vida para as pessoas e eficiência operacional/redução de custo para as empresas. Além de tirar barreiras físicas de contratação e retenção de talentos e ajudar a escalar mais rápido. Acreditamos que o futuro do trabalho foi adiantado em 10 anos e que ele é híbrido/distribuído: casa, coworking, escritório”, comentou nossa CEO, Roberta Vasconcellos.
E você? Como acha que será o “novo normal” após a crise do coronavírus? Se gostou desse texto e quer entender melhor como funcionarão os espaços de trabalho na transição do isolamento, veja este post em que falamos sobre o distanciamento social em escritórios.