Futuro do trabalho na prática: saiba como preparar seu negócio

Não dá para negar: a forma como as empresas e os profissionais lidam com o trabalho mudou. Mas como funciona o futuro do trabalho na prática? Quais são as novas demandas do mercado? E como preparar o seu negócio para que ele se mantenha relevante nos próximos anos?

Bem, ninguém tem uma fórmula mágica para responder a essas perguntas. No entanto, é possível observar o que já vem acontecendo para se adaptar. Além disso, você pode imaginar o que está por vir e se antecipar.

Portanto, ao longo deste artigo vamos destrinchar os aspectos mais essenciais do futuro do trabalho na prática e trazer dicas preciosas para que o seu negócio não fique para trás. Se você quer deixar a concorrência comendo poeira, confira o texto a seguir!

futuro do trabalho na prática

O que é o futuro do trabalho na prática

Para entender o que significa o futuro do trabalho na prática, é necessário entender a mudança cultural que acontece à medida que passamos de geração para geração. Enquanto as gerações dos anos 70 e 80 aprenderam a trabalhar de forma analógica, aqueles que nasceram nos anos 1990 e 2000 já foram inseridos no mercado de trabalho em um mundo digital.

A partir desse contexto, vale dizer que o futuro do trabalho e a tecnologia andam de mãos dadas. Além disso, as novas gerações têm novas exigências em relação à liberdade, à flexibilidade e à satisfação no ambiente de trabalho como um todo.

As ferramentas tecnológicas são grandes responsáveis pelas alterações nos processos e ambientes de trabalho. Elas começam com aplicativos mais “simples”, como a computação na nuvem e os programas de videoconferência. Ao mesmo tempo, chegam até os softwares mais sofisticados de Inteligência Artificial (IA) e Realidade Virtual.

Até 2020, por exemplo, especialistas da Gartner preveem que alguma forma de IA  seja incluída em quase todos softwares disponíveis.

Um ambiente puramente digital já está permitindo a conectividade perfeita entre dispositivos, dados e fluxos de trabalho. Por sua vez, objetos de escritório anteriormente mundanos estão sendo revolucionados pela tecnologia inteligente. Antigamente, a integração era, no máximo, entre computador e impressora. Hoje, a realidade é bem diferente disso.

Um dos aspectos mais evidentes de toda essa transformação é que inevitavelmente as profissões mudarão — e é exatamente sobre isso que vamos falar logo abaixo.

As profissões mudarão

Conforme destacamos, as funções executadas pelas pessoas serão diferentes. De acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, 47% dos empregos nos Estados Unidos correm o risco de serem automatizados nos próximos 20 anos. Isso, porém, não quer dizer que novas funções executadas estritamente por humanos não aparecerão.

Os estudos sugerem que os funcionários mais valiosos no futuro não serão aqueles com anos de experiência em um campo específico. Em vez disso, eles serão capazes de aprender novas habilidades rápida e regularmente .

A seguir, entraremos em mais detalhes sobre os três principais aspectos do futuro do trabalho: espaço físico, cultura organizacional e tecnologia.

Espaço físico no futuro do trabalho na prática

Começando pelo espaço físico no qual o trabalho é realizado na grande maioria das vezes: o escritório. Há alguns anos, ele era visto como algo engessado, um modelo sem graça e que passava uma imagem extremamente burocrática. Isso porque os conhecidos cubículos e salas cinzas ficaram marcados nas mentes dos trabalhadores dos anos 1950 a 1990. Felizmente, esse modelo mudou.

Aos poucos, as empresas começaram a revolucionar seus espaços, proporcionando ambientes mais divertidos e interativos para seus funcionários. A partir dos anos 2000 o modelo open office também passou a se popularizar e as salas amplas ou com paredes de vidro ficaram mais comuns do que os escritórios fechados.

O design agora é pensado para ser funcional, confortável e agradável aos olhos, além de refletir não só a personalidade da empresa, mas também da equipe que habita naquele ambiente.

Escritórios compartilhados

Além das mudanças internas nos escritórios, uma nova opção de espaço de trabalho é responsável por uma grande revolução nesse âmbito. O surgimento dos escritórios compartilhadostambém chamados de coworkings — fez com que um leque de possibilidades surgisse para empresas e profissionais autônomos.

Em 2005, o engenheiro de software Brad Neuberg decidiu desenvolver um novo tipo de espaço para apoiar a comunidade e criar uma estrutura de trabalho colaborativa, dando o nome de coworking. Esse é o início da história do escritório compartilhado, juntamente com o surgimento da economia colaborativa. São escritórios que incentivam a convivência e o compartilhamento, preocupando-se em suprir as necessidades das empresas e dos profissionais.

Os escritórios compartilhados oferecem a estrutura necessária para empresas e profissionais de todos perfis que você imaginar. Há desde ambientes mais descolados e informais até os mais sóbrios e minimalistas. Os residentes podem optar por posições em estações compartilhadas ou alocar escritórios privativos dentro do espaço. Sempre há a possibilidade de adaptação às necessidades do cliente.

E tudo isso aliado a uma cultura colaborativa, que proporciona interação entre pessoas de diferentes ramos de atuação. Além disso, migrar para coworkings tem outras duas grandes vantagens: eficiência operacional e economia de recursos da empresa.

futuro do trabalho na prática

Espaço físico x mobilidade urbana

Estar preso a um local fixo de trabalho tem se tornado, também, um problema para muitas pessoas. Isso porque nos grandes centros urbanos o deslocamento entre uma região e outra está cada vez mais difícil. Mesmo em cidades superdesenvolvidas, com transporte público de qualidade, nos horários de pico as estações ficam superlotadas — e, nas ruas, os carros enfrentam quilômetros de engarrafamentos.

Por isso, o futuro do trabalho na prática significa ter a liberdade de escolher onde será o seu escritório a cada dia, de acordo com a sua rotina. Assim, você otimiza seu tempo e consegue ter muito mais produtividade e flexibilidade no dia a dia. Além disso, os níveis de estresse diminuem consideravelmente quando não temos que lidar com problemas no trânsito diariamente.

Encontrando espaços de escritórios próximos dos seus clientes, por exemplo, você pode se locomover de patinete elétrico entre uma reunião e outra. Ou se a equipe que está sob a sua supervisão faz muitas visitas ao longo do dia, ela pode se beneficiar em ter pontos de apoio espalhados por diversas regiões da cidade. E para esse propósito os coworkings oferecem soluções perfeitas.

Personalização e design nos espaços de trabalho

Cada time de uma empresa tem uma identidade e necessidades diferentes. Portanto, não só no futuro, mas já no presente, as organizações têm observado a necessidade de atender às individualidades de cada equipe.

Por isso, poder trazer um pouco disso para os escritórios é uma estratégia que gera satisfação e, consequentemente, um maior engajamento dos colaboradores no dia a dia do trabalho. Veja um exemplo no vídeo abaixo.

Cultura organizacional no futuro do trabalho na prática

Este é um aspecto mais subjetivo do futuro do trabalho na prática, mas que tem total importância quando consideramos as pessoas que estarão à frente dos negócios e que constituirão as equipes de trabalho. Os Millennials (nascidos entre 1980 e 1995) e a Geração Z (nascidos a partir de 1995) têm aspirações muito diferentes das de seus pais quando o assunto é sucesso profissional. E um dos grandes pilares para a construção de uma carreira de sucesso para essas gerações é o propósito.

De acordo com uma pesquisa feita pela Adecco, nos Estados Unidos, 32% dos jovens da geração Z têm como objetivo encontrar o seu emprego dos sonhos. Enquanto 34% dos millennials buscam estabilidade financeira. Ao mesmo tempo, um estudo da Harvard Business Review constatou que 9 entre 10 pessoas estão dispostas a ganhar um salário menor para executar um trabalho com um propósito alinhado com o seu.

Portanto, as novas gerações buscam trabalhos em empresas que considerem o bem-estar da sociedade como um todo, defendam causas significativas e ainda apliquem esses princípios dentro da cultura organizacional. Mas é importante que tudo isso seja legítimo, pois os jovens abominam a hipocrisia — e isso pode acabar com seu negócio.

Além disso, a verdadeira cultura empresarial consiste em construir conexões valiosas e garantir que cada membro da equipe se sinta capacitado a fazer contribuições significativas para o crescimento da empresa. Para a geração do milênio, isso geralmente implica um ambiente que oferece muita liberdade e confiança.

Siga bons exemplos

Apoiar causas que estejam alinhadas com o propósito do seu negócio é essencial. Da mesma forma, é importante aplicar todos princípios que a sua empresa defende publicamente, de forma interna. Portanto, siga o exemplo de grandes organizações que estão buscando aplicar essas diretrizes no seu dia a dia, como é o caso da Unilever.

Reprodução Twitter/@UnileverUKApps

A multinacional está investindo em diversas ações internas e externas que vão desde a diminuição do uso de plástico e a adoção de processos de energia renovável até a implementação de grupos de conscientização e apoio para funcionários LGBTQ+ — ou que se identifiquem e apoiem a causa. Portanto, não se tratam apenas de campanhas publicitárias sobre diversidade, pois isso é algo vivido diariamente dentro da instituição.

Tecnologia no futuro do trabalho na prática

Estamos em meio à Quarta Revolução Industrial. Uma explosão de novas tecnologias que mudarão fundamentalmente a maneira como trabalhamos e vivemos. A adoção de novas tecnologias nem sempre é uma proposta bem-vinda para os líderes empresariais. Mas, gostemos ou não, esses novos desenvolvimentos moldarão o futuro do nosso mundo. A fim de não ficar para trás, precisamos abraçar o futuro do trabalho agora.

Líderes de negócios da Ásia-Pacífico disseram, em uma pesquisa da Cognizant, acreditar que o futuro do trabalho será encontrado em máquinas inteligentes. Para dar suporte a essas máquinas e seu poder de processamento, as empresas precisarão criar uma infraestrutura de TI que possa fornecer uma base sólida para as tecnologias de Inteligência Artificial.

Passamos de uma sociedade da informação para uma sociedade do conhecimento. A tecnologia está aprimorando nossa capacidade de aprender, ensinar e aplicar nossos aprendizados a situações variadas, em um ritmo mais rápido e inteligente. Essa mudança está criando uma nova geração de trabalhadores que desenvolveram um conjunto de habilidades e uma gama de conhecimentos mais diversos e criaram novas formas de comunicação e estilos de trabalho.

Mas quais são as principais ferramentas tecnológicas do futuro e como elas podem interferir no futuro do trabalho na prática?

Inteligência artificial

A Inteligência Artificial (IA) está ligada ao conceito de dar às máquinas a capacidade de aprendizado — o que é também conhecido como machine learning. Uma vez que existem vários níveis e tipos de IA, a tecnologia pode ser mais “simples” ou mais sofisticada.

O software pode ser feito para aprender uma única tarefa que deve executar com eficiência. Como, por exemplo, o reconhecimento de voz e fala. Ou então atingir a superinteligência, que supera a inteligência humana, pensando em abstrações impossíveis para os humanos.

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Chatbots e slackbots

Os chatbots virtuais, que imitam conversas humanas para resolver várias tarefas, estão se tornando cada vez mais procurados. Alguns bots já podem marcar consultas médicas, ligar para um táxi, enviar dinheiro para amigos, fazer check-in para um voo e muitos outros. Eles economizam tempo e esforços automatizando o suporte ao cliente. Eles também são usados ​​para outras tarefas comerciais, como coletar informações sobre usuários, ajudar a organizar reuniões e reduzir custos indiretos.

Já com o desenvolvimento de aplicativos de mensagens voltados para os negócios, como o Slack, o cenário está preparado para os chatbots revolucionar a maneira como fazemos negócios. Os slackbots projetados para ajudar os funcionários de uma empresa, que costumam ser chamados de chatbots internos, podem ajudar os funcionários, respondendo a perguntas e fornecendo soluções quando necessário.

Internet das coisas

No sentido mais amplo, o termo “internet das coisas” abrange tudo conectado à internet, mas está sendo cada vez mais usado para definir objetos que “conversam” entre si. Ao combinar esses dispositivos conectados com sistemas automatizados, é possível reunir informações, analisá-las e criar uma ação para ajudar alguém com uma tarefa específica ou aprender com um processo. Em aplicações industriais, os sensores nas linhas de produtos podem aumentar a eficiência e reduzir o desperdício.

Automação

A automação básica elimina a necessidade de executar manualmente tarefas repetitivas e baseadas em regras que envolvem dados estruturados.
De acordo com um estudo recente da IBM, 91% das organizações usam pelo menos alguma automação básica.

A robótica, combinada com o machine learning, o processamento e a análise de linguagem natural, amplia o alcance e a variação da automação. Dessa forma, os processos burocráticos ficarão cada vez mais automatizados e as equipes se concentrarão em tarefas criativas.

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