Resumo do Woba Talks: aprendendo sobre uma cultura remote first

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Como construir uma cultura remote first? No primeiro Woba Talks, nosso time de People&Culture compartilhou boas práticas, processos, acertos e erros no desenvolvimento da cultura interna do Woba. Continue a leitura para saber mais e acessar materiais exclusivos!

O trabalho remoto não é mais uma novidade no Brasil e no mundo, especialmente em um cenário de pós-pandemia. 

Se antes havia alguns questionamentos sobre a relevância desse modelo de atuação, agora as dúvidas deixaram de existir, pelo menos para boa parte das empresas.

Muitos negócios que nem sonhavam em adotar o trabalho a distância passaram a considerar essa opção. O motivo é claro: a produtividade se manteve ou foi maior em relação ao modelo presencial.

Até aqui, parece que essas afirmações são superficiais. No entanto, a realidade é bem diferente — e, no Woba, podemos atestar no nosso dia a dia.

Nossa cultura é totalmente voltada à flexibilidade. O foco é contar com o melhor ambiente de trabalho possível, dentro ou fora da nossa sede. Por isso, oferecemos autonomia e liberdade para que nossos colaboradores escolham a melhor maneira de trabalhar. Afinal, o que interessa é a qualidade das entregas.

Essa filosofia se traduz em números. Somos a maior plataforma de coworking do Brasil. No total, temos mais de 1.000 espaços de trabalho flexíveis distribuídos em mais de 160 cidades brasileiras.

Atendemos centenas de clientes, como Banco Inter, Pipefy, Ambev, Creditas, XP Inc., Stellantis, iFood e Procter & Gamble (P&G). Além disso, oferecemos várias soluções para atender a todas demandas do mercado de coworking.

Fazemos tudo isso para que nossos clientes, colaboradores e parceiros evoluam junto com a gente. Se você chegou até aqui, é bem provável que tenha interesse em conhecer melhor a nossa cultura organizacional, certo?

É por isso que promovemos um webinar com o nosso time de People&Culture para compartilhar o conhecimento adquirido nos últimos anos de empresa. Explicamos os principais conceitos, contextualizamos o mercado e apresentamos nossas boas práticas. Ainda, disponibilizamos um material complementar com essas informações + as melhores ferramentas, benefícios e desafios dessa forma de atuação.

Logo, você estará pronto para embarcar nessa jornada com a gente. Que tal vir para o lado positivo da força?

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Time do Woba no 3º retreat promovido pela empresa. Um ritual essencial para construir conexão entre a equipe.

1. Modelos de trabalho: confira as opções

Para começar, precisamos explicar quais são os diferentes modelos de atuação existentes. Confira!

1.1. Remoto x home office

O primeiro modelo de trabalho é o remoto. Ele é um guarda-chuva, já que abrange vários outros regimes de atuação — inclusive, o home office. 

Portanto, ainda que esses termos sejam sinônimos, existem diferenças cruciais.

Então, o que é trabalho remoto? Basicamente, consiste na execução das atividades profissionais a partir de qualquer lugar. 

Pode ser de casa, do restaurante, da biblioteca, de um coworking etc. É você quem decide. O que importa é estar fora do escritório da empresa.

Por sua vez, o home office é o trabalho executado em casa. Portanto, é uma opção dentro do trabalho remoto.

Perceba que, em ambos os casos, você está longe do escritório. No entanto, existem diferenças importantes:

  • Local de trabalho: o home office é apenas em casa. O remoto, em qualquer lugar;
  • Estrutura do espaço de trabalho: a casa nem sempre tem a estrutura adequada. Enquanto isso, o trabalho remoto executado a partir de um coworking, por exemplo, conta com toda a infraestrutura necessária;
  • Convivência com os colegas: em casa, você não tem nenhum outro colega para interagir pessoalmente. Ou seja, as conversas ocorrem somente via digital. No modelo remoto, você tem a chance de conversar com outros profissionais;
  • Concentração: ao trabalhar em casa, você tem várias distrações  e elas podem prejudicar sua produtividade. Em um coworking, você se dedica àquilo que realmente precisa fazer e evita perder tempo com o que é desnecessário.

1.2. Híbrido

Ainda dentro do conceito de trabalho remoto, existe o regime híbrido. Ele é caracterizado por permitir que o profissional fique alguns dias no escritório e o resto da semana em qualquer outro lugar. O propósito é alcançar o máximo equilíbrio.

Em alguns casos, a empresa determina quantos dias por semana serão presenciais. Pode ser apenas um, dois ou três. No entanto, é obrigatório ter um ou mais dias fora do escritório.

Esse conceito se desenvolveu a partir do fenômeno do anywhere office. Nesse caso, o funcionário pode estar em qualquer lugar, inclusive em outro país. No regime híbrido, isso é impossível. Ainda assim, é importante entender todas as possibilidades.

1.3. Presencial

Esse é o modelo mais antigo, em que o funcionário precisa estar presente na sede da empresa para exercer suas funções. Aqui, não há possibilidade remota. Os horários são monitorados, já que o contratado tem uma jornada de trabalho a cumprir.

O foco não são as entregas de qualidade, mas o cumprimento de horários e de prazos. Pelo menos, é o que afirmam alguns estudos realizados e que veremos mais para frente.

1.4. OfficePass

Como todos sabem, o coworking está ligado ao trabalho remoto. A diferença é que, com o OfficePass, a pessoa pode escolher qualquer um dos espaços do Woba.

O OfficePass é a solução de assinaturas da plataforma. Ao fazer o seu plano, você paga somente quando usar e tem acesso a qualquer coworking da rede em todo Brasil. 

Desse modo, a assinatura facilita a contratação remota, já que é possível encontrar coworkings em vários lugares do Brasil. Além disso, há redução de custos, pois você tem acesso a toda uma estrutura de trabalho sem investimento inicial.

Em outras palavras, vale dizer que o OfficePass permite implementar o trabalho remoto, o híbrido e o conceito de anywhere office, tudo porque oferece o máximo de flexibilidade.

Conhecendo todos esses conceitos, vale a pena ressaltar que o Woba nasceu com uma cultura 100% remota. Inclusive, incentiva o anywhere office, ou seja, o trabalho realizado em qualquer lugar.

2. Woba Talks

Agora que você já conhece os modelos possíveis de trabalho, vamos falar sobre o Woba Talks. Confira sobre o que é o evento, quem são os convidados, resumo de conteúdos e mais!

2.1 O que é o Woba Talks?

Você já sabe que o Woba é uma empresa remota e flexível, certo? Alguns profissionais de Recursos Humanos têm procurado o nosso time de People&Culture para conhecer um pouco mais sobre as boas práticas, processos, acertos e erros que colecionamos ao longo dos últimos anos de empresa. Além disso, trocamos muito sobre os desafios que enfrentamos hoje, em nossa fase de maior crescimento.

Diante de tantas conversas e aprendizados agregadores, decidimos fazer o nosso primeiro Webinar focado em RH, cultura e pessoas! Dessa forma, nasceu o Woba Talks, um evento totalmente digital com o objetivo de compartilhar conhecimento e ajudar gestores a criar uma cultura colaborativa e livre em suas empresas.

2.2 1ª Edição: Aprendendo sobre uma cultura remote first

Na primeira edição do Woba Talks, debatemos sobre a construção de uma cultura remote first com duas integrantes do nosso time de People&Culture:

Veja um breve resumo do que compartilhamos neste encontro!

2.2.1 Resumo do Woba Talks: aprendendo sobre uma cultura remote first

Uma cultura remote first é construída de forma 100% digital e a distância. Ou seja, com colaboradores atuando em vários lugares do Brasil ou do mundo. Somos remote first desde o início da história do Woba, e, hoje, contamos com 13 times compostos por 130 nômades, sendo 21 gestores.

Para o trabalho remoto funcionar, a confiança entre líderes e liderados precisa ser muito forte. O microgerenciamento não funciona nesse formato. O ideal é que o gestor faça um acompanhamento dos projetos, e mude o mindset de que precisa estar constantemente envolvido em todas as atividades e entregas feitas pelo time.

Outro ponto, é a flexibilidade. Escolhemos quando trabalhamos, ou seja, não fazemos o controle da jornada. É possível decidir qual horário funciona melhor pra você, seja de manhã, tarde ou noite. 

É claro que existem datas e horários fixos para ligações online com todo o time, por exemplo, porém, esses bate-papos são gravados para que as pessoas possam acessar depois, caso não seja possível entrar naquele momento.

Valorizamos o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Dessa forma, pedimos que as pessoas travem as suas agendas para compromissos pessoais. Por exemplo, o tempo da yoga na segunda-feira de manhã ou a hora de buscar os filhos na escola. Esses compromissos devem ser considerados e respeitados pelo time e pelo próprio nômade. Afinal, também é necessário autocuidado para colocar isso em prática. 

Nossos colaboradores podem escolher com quem trabalhar. Disponibilizamos um benefício chamado “Be My Guest” que permite que os nômades chamem amigos e familiares para o coworking gratuitamente. Os encontros de times em espaços de trabalho acontecem espontaneamente e voluntariamente, sem forçar a barra para estar na presença dos colegas. 

Em poucas palavras, o que resume no que acreditamos é:

Menos controle, mais autonomia. 

Menos horários, mais resultados.

Menos assiduidade, mais assertividade. 

Valores do Woba

Durante o Woba Talks, o time de People&Culture apresentou os pilares da cultura do nosso time. Esses valores são relembrados diariamente e levados em consideração na hora de avaliar a performance dos nômades. Veja só:

  • BE YOU: incentivamos que as pessoas sejam genuínas e espontâneas. É essencial que você se sinta confortável para ser você mesmo na empresa. Algo que também batemos na tecla é o alinhamento entre o que você acredita e o trabalho que você faz todos os dias;
  • BE TOGETHER: a confiança se revela muito presente na nossa cultura. Confiar também é saber delegar e ouvir. Empatia e acolhimento de diferenças são essenciais. É maravilhoso ver que cada um dos nômades traz um pouco da sua personalidade e da sua vivência para construir porque é nesse elo que fazemos trocas mais ricas e promovemos a inovação;
  • BE THE DIFFERENCE: muitas vezes, em startups, é necessário se virar nos 30. Por isso, esse valor está relacionado com a proatividade na antecipação e resolução de problemas. Errar não é um problema, afinal, traz grandes aprendizados! Ainda assim, é importante buscar ter uma visão estratégica e gerar experiências positivas para clientes, parceiros e colegas de trabalho. 
Como avaliamos performance na cultura remota?

A avaliação PAPAPUM é o momento de entender como o colaborador está alinhado com os nossos valores no dia a dia. Ou seja, esse processo é feito com base nos pilares citados acima: BE YOU, BE TOGHETER E BE THE DIFFERENCE. A PAPAPUM acontece a cada seis meses e promove uma visão global da atuação das pessoas na empresa.

Os nômades fazem uma autoavaliação, depois avaliam seus líderes. Os líderes, claro, também avaliam os liderados. Depois, são aplicados feedbacks positivos e de melhoria para todos. Nesse momento, acontecem as promoções de cargo e aumentos de salário. 

Autonomia na busca por informações

Criamos o PlayBook do Woba que é uma documentação na plataforma Notion com todas as informações necessárias para os colaboradores. O objetivo é promover a liberdade do acesso à informação e acabar com a necessidade de disponibilidade nos mesmos horários.

Nossa cultura é essencialmente assíncrona. É comum associar “estar conectado” com produtividade, porém, isso pode limitar a nossa liberdade e flexibilidade. Além da documentação, utilizamos o Slack, uma espécie de Whatsapp corporativo, para realizar trocas e decisões mais rápidas.

Rituais do Woba

Não temos a intenção de “substituir” o encontro físico. Por isso, nós incentivamos que as pessoas se encontrem em coworking, pelo menos, uma vez por semana. 

Além disso, temos um retreat anual que é um momento em que todo o time se encontra em um lugar para experienciar dias de troca e conexão incríveis! Promovemos atividades como yoga, festas, almoços, workshops e mais. Confira um vídeo sobre esse ritual abaixo:

Conclusão

“Para o trabalho remoto funcionar, a cultura precisa ser construída de forma intencional” diz a nossa gerente de People&Culture, Paula Mota.

Compartilhamos muito mais sobre os nossos benefícios, rituais, explicamos detalhadamente os valores da empresa e trouxemos dados interessantes sobre o futuro do trabalho. Para conferir, assista o “Woba Talks: aprendendo sobre uma cultura remote first” na íntegra:

3. Material exclusivo sobre cultura remote first

Para complementar o Woba Talks, nós preparamos um material completo que trata dos pontos positivos e negativos do trabalho remoto. Aqui, no Woba, acreditamos que não existe resposta certa. Tudo depende dos seus objetivos!

De toda forma, o anywhere office funciona para nós, e esperamos que também dê certo para você. Afinal, esse é um modelo bastante vantajoso para quem deseja ter mais liberdade e mudar de vida. Que tal embarcar nessa jornada com a gente?

Baixe o ebook e saiba como funciona o anywhere office no Woba!

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Texto de Lucas Flores, Relações Públicas e Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade, e Liz Borba, publicitária e redatora do Woba.

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