Como os coworkings estão enfrentando a crise do coronavírus
Em um momento em que a recomendação principal é de evitar aglomerações, a ideia de frequentar um escritório compartilhado parece algo muito distante. Os coworkings estão enfrentando a crise do coronavírus assim como qualquer outro negócio, e cada espaço busca alternativas para manter viável seu funcionamento.
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Para garantir o rendimento mensal os gestores tentaram manter o maior número possível de membros e resistir a solicitações de descontos — pelo menos enquanto os próprios custos de aluguel não puderam ser reduzidos. Em contrapartida, oferecem aos seus clientes serviços que agregam valor, como consultorias à distância.
Os downgrades (quando o usuário final solicita a troca de um plano para um menor em relação ao contratado) ajudam os membros a reduzir seus custos, mas isso significa que eles recebem um serviço reduzido. Por exemplo, ao oferecer escritórios menores, para menos funcionários, eles podem reduzir suas despesas, pelo menos no curto prazo.
Essas são apenas algumas das ações iniciais. Ao longo deste texto vamos falar sobre as principais medidas tomadas pelos espaços de escritórios agora, abordando o que está sendo feito para se prepararem para o retorno gradual do funcionamento dos coworkings, e porque isso é importante nesse momento. Confira!
Oferecendo serviços que agregam valor
Muitos operadores de coworking conversam com os membros sobre a situação atual. A transparência é realmente muito importante nesse momento. É interessante forrnecer atualizações regulares do espaço de coworking e promover novos canais on-line com mais intensidade para os membros — embora esses canais sejam recomendados mesmo quando não houver crise.
Além disso, muitos oferecem conferências em casa ou coworking virtual em horários específicos para conectar os membros entre si e com a equipe espaço. Independentemente das considerações econômicas, eles se apoiam em um nível emocional da comunidade. Isso pode ser feito por meio de lives no Instagram, webinars no YouTube ou até reuniões privadas em aplicativos como o Zoom.
Promovendo a união da comunidade
Quando passamos por momentos de crise, surge a necessidade de se reinventar. Um dos grandes diferenciais dos espaços flexíveis é poder contar com uma comunidade. Ou seja, diversas empresas e profissionais cheios de ideias e prontos para inovar.
Dessa forma, os coworkings estão enfrentando a crise do coronavírus junto com seus residentes, e podem promover a conexão entre eles para que criem alternativas de negócios. Afinal, todos estão passando por momentos conturbados, e juntos podem criar novos produtos, serviços e alavancar seus negócios.
Reduzindo custos
Nesse momento praticamente todas as empresas estão buscando reduzir custos. E com os espaços de coworking não é diferente. Para que isso aconteça sem prejudicar a estrutura do negócio, é possível diminuir o investimento em marketing, expansão e em ferramentas operacionais.
É possível, por exemplo, usar softwares gratuitos para suas tarefas online. Ferramentas como Google Docs, Canva e Zoom possuem planos gratuitos bastante completos. Além disso, investir em marketing digital é uma excelente opção nesse momento. Os custos são mais baixos e, dependendo do conteúdo, você não precisa gastar nada.
Preparando-se para a retomada
Vários países, estados e cidades já estão se preparando para começar a retomada nas atividades rotineiras. Com os devidos cuidados e precauções a reabertura do comércio está sendo planejada para as próximas semanas de forma gradual.
Saber como isso será feito e quais são as medidas de saúde e segurança necessárias para uma possível reabertura é essencial. Por isso, os coworkings já estão se planejando e adaptando seus espaços. Veja a seguir quais são os principais passos.
Limpeza dos espaços
Mesmo com medidas rígidas para conter a transmissão do coronavírus não há previsão de quando ele será erradicado ou quando teremos uma vacina eficiente. A partir dessa perspectiva, é importante que as empresas dos mais diversos setores se unam a instituições e profissionais de saúde para entender as particularidades de cada atividade, a fim de reduzir os riscos de contaminação.
A limpeza e a desinfecção têm um papel crucial no combate ao novo coronavírus. O vírus se espalha principalmente por meio do contato, especialmente quando uma pessoa infectada fala, tosse ou espirra. Além disso, partículas vivas do novo coronavírus podem permanecer no ar por horas e sobreviver em algumas superfícies por diversos dias.
A limpeza com água e sabão remove os germes e a sujeira visível das superfícies. Entretanto, isso nem sempre mata todos os germes. Para matar os germes, é preciso usar desinfetantes, que são mais potentes que o sabão.
Adaptação dos ambientes
De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, não se sabe quanto tempo o ar de uma sala com alguém com coronavírus fica potencialmente infeccioso. Por isso, nesse ambiente, o cuidado precisa ser redobrado. Afinal, é onde as pessoas passam a maior parte do seu dia.
Para respeitar a distância de segurança entre as pessoas dentro do escritório, as cadeiras devem ser posicionadas a, pelo menos, 1,8 metro de distância uma da outra. Isso, inevitavelmente, diminui a capacidade das salas privativas em coworkings. Mas é uma medida necessária para garantir a saúde e segurança das pessoas dentro do escritório.
Além disso, as janelas devem ser mantidas abertas todo o tempo, permitindo a circulação constante do ar. Em prédios nos quais não é possível abrir as janelas e o uso de sistemas de ar condicionado se faz necessário, os cuidados com a limpeza e manutenção desses aparelhos deve ser redobrado.
Entendendo a importância dos coworkings pós-coronavírus
Um artigo publicado pela Forbes destacou que a realidade pós-coronavírus será um cenário em que os espaços de coworking serão ainda mais importantes. De acordo com o texto, “há pelo menos três razões pelas quais o setor de coworking deve emergir da crise da COVID-19 não apenas mais forte, mas também mais importante e necessário”. São elas:
- Trabalhadores remotos precisam trabalhar em algum lugar: “agora, muitas pessoas estão se acostumando com o teletrabalho pela primeira vez e descobrindo todo tipo de maneiras de facilitar o trabalho. Isso pode significar que mais funcionários e empregadores se sintam confortáveis com isso. Mas isso não significa que todos esses trabalhadores remotos trabalharão em casa para sempre. Após alguns meses de bloqueio e trabalho em casa, meu palpite é que milhões de pessoas estarão ansiosas para trabalhar de outro lugar, de qualquer outro lugar .”;
- Gerenciamento de recursos para pequenas empresas: como destacamos neste post sobre as vantagens dos escritórios compartilhados para empresas, sabe-se que os coworkings são uma opção excelente para quem busca redução de custos, eficiência operacional e infraestrutura de ponta com bom custo-benefício. Após a crise isso será ainda mais importante para pequenas empresas (e as grandes também);
- A comunidade é a chave para a recuperação: se tem uma coisa que o distanciamento social nos ensinou é que a convivência com amigos e colegas é de extrema importância. E nos coworkings o senso de compartilhamento e comunidade é uma característica presente por natureza. Essa será uma grande vantagem competitiva no retorno aos escritórios após a pandemia.
Garantindo o retorno seguro
O Woba (a maior plataforma de escritórios flexíveis do país), se uniu à Sercon (uma empresa referência em Saúde e Segurança no Trabalho) para criar o certificado Escritório Mais Seguro. O material tem o objetivo de acompanhar a jornada dos profissionais dentro dos escritórios e mapear os possíveis pontos de riscos de contaminação, apresentando recomendações para cada um desses pontos.
A finalidade é que clientes, parceiros e demais públicos que voltarão a uma rotina nos escritórios cumpram este protocolo para minimizar a chance de contaminação e disseminação do coronavírus nos locais de trabalho. Para conhecer o Selo Escritório Mais Seguro: Woba & Sercon clique aqui.