Coworking é tendência? Live com Rappi, Banco Inter e Kenoby
Para fechar com chave de ouro uma semana incrível de lives, nesta quinta-feira (23/07), e último dia de evento, nossa CEO Roberta Vasconcellos bateu um papo com André Gouvinhas (CFO da Kenoby), Pedro Quadros (Head de Facilities do Banco Inter) e Hellen Cossão (Gerente Administrativa da Rappi). E o assunto do dia foi: por que os coworkings são uma tendência?
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Os convidados, que já utilizam os espaços de escritórios flexíveis há algum tempo, falaram sobre suas percepções do mercado atual, perspectivas para o futuro, vantagens e desafios do trabalho remoto. Além disso, contaram como as suas experiências com o Woba influenciaram nos resultados das suas equipes e empresas.
Veja, a seguir, o resumo do que foi falado nessa conversa descontraída e cheia de dicas e descubra por que os coworkings são uma tendência para o futuro do trabalho!
Coworking = criar conexões
Para começar a live, Roberta, CEO e cofundadora do Woba, relembrou como conheceu os convidados. Curiosamente o seu primeiro contato com todos eles foi em espaços de coworking. “Conheci o André no Cubo Itaú [em São Paulo], o Pedro por causa do Órbi [em Belo Horizonte] e a Hellen também encontrei pela primeira vez no Cubo”.
Pedro também relembrou que conheceu o Woba no Órbi, que é uma incubadora de startups belo-horizontina, que também funciona como escritório de coworking e espaço para eventos.
E André comentou que principalmente para equipes jovens e/ou empresas que querem expandir, além de inovar, esse contato é essencial. “Essas interações têm muita troca rica, principalmente para empresas que estão crescendo agora. E o time gosta de estar em um ambiente assim”.
Quais foram as estratégias adotadas pelas empresas
De acordo com Hellen, a Rappi está em coworkings desde o dia um. E além de ter uma sede no formato built to suit (escritório sob medida) em São Paulo, também conta com espaços em todo o país. “A Rappi está dentro de coworkings em várias cidades no Brasil. E se eu tenho um problema hoje eu abro um ticket, eu não preciso me preocupar. Eu não tenho uma preocupação com os serviços, tudo funciona. Eu me tornei um facilities extremamente estratégico, eu olho para a conta final de over head, para economia, para o que a gente transforma em bem-estar para o funcionário”, disse.
Já André explicou que a Kenoby passou por várias fases. Primeiramente, um escritório pequeno quando eram apenas duas pessoas. Depois, foram para o Cubo, uma aceleradora de startups na capital paulista que também funciona como um escritório flexível. Agora, que cresceram, investiram em um projeto de built to suit. “Era uma vontade que a gente tinha, depois de estar em um espaço comum, de dar a nossa cara para o nosso ambiente. Conseguimos pegar um andar, fazer a personalização, montar do jeito que queríamos, mas continua sendo um espaço de coworking. Tem um andar só nosso, mas continuamos compartilhando as áreas comuns com outras empresas”, contou.
Ele ainda complementou que dentre as principais vantagens do coworking estão a flexibilidade e o networking. “A flexibilidade de poder aumentar e encolher de forma modular e a possibilidade de conviver com outras pessoas, outras empresas, isso é essencial”.
Enquanto isso, Pedro ressaltou que a estratégia adotada foi a de proporcionar mobilidade e flexibilidade para os consultores e colaboradores do Banco Inter que estão espalhados por diversas cidades do Brasil. “Com o plano do beerorcoffee o nosso consultor ganhou mobilidade, podendo explorar mais de uma região com a estrutura necessária para trabalhar.”
Como será daqui pra frente
Sobre o futuro, ainda há algumas dúvidas. Mas uma coisa é certa, nada será como antes. Por isso, a gerente administrativa da Rappi ressaltou a necessidade de pensar no melhor para caso específico. “Acho que cada empresa tem sua estrutura, sua cultura… seu modelo de negócio. E as empresas agora estão tentando entender o que será melhor para cada um. Ninguém sabe como vai ser o ‘novo normal’. Quando eu falo do facilities em si, do futuro, eles não vão deixar de existir. Mas as empresas estão olhando novos modelos de trabalho”.
Pedro disse que no Banco Inter as coisas estão voltando ao “normal” aos poucos. E que embora o home office tenha suas vantagens, os escritórios estão fazendo falta na rotina da empresa. “Agora estamos retornando aos poucos e tomando todos os cuidados. Sabemos que o home office é bacana mas tem pontos negativos. Estamos tomando várias medidas de controle e segurança. E estamos olhando isso também nos coworkings. Teremos escritório, coworking e home office. Serão várias disciplinas para o facilities”, comentou o gestor que ainda citou o projeto Selo Escritório Mais Seguro: Woba & Sercon como destaque nesse retorno.
Roberta explicou sobre o projeto: “foi um trabalho que fizemos com a Sercon, que é uma empresa referência em medicina do trabalho, sentimos essa necessidade justamente por essa preocupação com a volta aos espaços. Estamos preocupados em primeiro lugar com a saúde e segurança das pessoas. E também para os coworkings terem o máximo de informação possível. Fizemos o mapeamento da jornada de uma pessoa dentro do escritório, com todos os possíveis pontos de contaminação, e para cada um deles tem uma ação”. O guia é gratuito e qualquer pessoa pode baixá-lo pelo site do Woba!
A nova função dos escritórios
André Gouvinhas acredita que os escritórios serão, cada vez mais, espaços colaborativos — e, por isso, os coworkings são uma tendência. “A gente não vai ficar 100% remoto, vemos vantagens mas sabemos que encontros casuais e essa troca do dia a dia faz falta. Vamos deixar mais flexível para que cada funcionário possa adaptar à sua própria realidade. O escritório muda um pouco de função, ele deixa de ser um lugar com postos de trabalho e realmente passa a ser um espaço no qual começamos a pensar em espaços mais colaborativos, para proporcionar a junção das pessoas, troca de ideias. E aí você começa a usar o espaço de forma diferente”.
Curtiu? Se sim, você pode assistir a todos os dias de live na íntegra pelo nosso canal do YouTube! Acesse o link e veja o que grandes empresas como XP, Coca-Cola, Waze e mais falaram sobre o futuro do trabalho, anywhere office e flexibilidade!