Como um coworking em BH se tornou a minha segunda casa
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No fim de 2017, estava muito cansado pelo excesso de trabalho. Com isso, comprei uma passagem somente de ida para uma ilha paradisíaca no Nordeste. Escolhi um local chamado Barra de Santo Antônio, que fica a 40 km de Maceió (AL).
Com tempo de sobra, aproveitei as praias ao máximo e comecei a trabalhar a distância. Quando dei por mim, havia me transformado em um nômade digital. Foi algo que caiu no meu colo e corri no Google para saber o que era.
Basicamente, é um profissional que trabalha de qualquer lugar — não importa se é em uma montanha no Nepal ou em uma comunidade ribeirinha na Amazônia —, desde que tenha um material como um laptop e uma boa conexão à internet.
Em julho de 2018, voltei a Belo Horizonte renovado e com uma outra carreira a tiracolo. Como trabalho com produção de conteúdo na internet, comecei a explorar alguns dos coworkings da cidade. Em pouco tempo, meu mundo virou de cabeça para baixo, no bom sentido da expressão.
Sensações maravilhosas
Novas pessoas incríveis e sensações maravilhosas se tornaram algo rotineiro. Hoje, tenho um blog e sempre publico conteúdos nas redes sociais, principalmente no LinkedIn e no Instagram.
Um desses ambientes de trabalho que frequento, que já considero como uma extensão da minha própria casa, é o Espaço SouBH, que está localizado no Shopping Pátio, na Savassi, e é parceiro do Woba. Vivi várias experiências nesse coworking em BH e, neste texto, falarei de algumas delas. Quer conferir os detalhes dessa história? Confira a seguir!
Coworking em BH — o espaço
É difícil não se encantar pelo Espaço SouBH. Além de estar localizado no coração de Belo Horizonte, a Savassi, ele oferece tudo o que um nômade digital ou freelancer precisa. É bonito, confortável e tem uma internet que faz com que eu execute minhas tarefas de uma forma rápida e eficiente.
Como sou heavy user de redes sociais, os carregadores de celulares e notebooks são praticamente um parque de diversões. Confesso que fico mais tranquilo de saber que vou ter bateria para fazer o que quiser — como postar um story, fechar um artigo no LinkedIn ou cumprir o dead line de um cliente.
Em relação às mesas e cadeiras, garanto que elas possibilitam o conforto que eu preciso para executar meus jobs com eficiência. Como eu já faço o que faço de corpo e alma, o ambiente potencializa minhas entregas, que são cada vez mais excelentes, o que contribui para eu me transformar em uma marca premium.
Se você cansar e precisar dar uma respirada, lá tem uma cozinha que conta com uma maquininha moderna — essas de gente rica — de café e chá, além de um bebedouro com água gelada. O espaço como um todo é, definitivamente, um lugar que faz com que eu me sinta totalmente à vontade. Tem uma “pegada” bem tecnológica e futurista, que está bem alinhada aos meus propósitos e projetos. Ao mesmo tempo, é voltado para privilegiar o que de fato interessa: as relações entre as pessoas.
O melhor do ambiente: as pessoas
Nunca devemos nos esquecer de que negócios são feitos de pessoas para pessoas. Assim, ao mesmo tempo em que devemos explorar as potencialidades tecnológicas, precisamos estar muito conscientes da necessidade de atuar de forma humanizada.
Acredito nas relações fluidas e na construção de um mundo melhor. Por isso, sou altamente energizado para liberar o potencial humano, com a ajuda da expressão nos meios digitais.
Quando vou a um coworking, sempre busco colocar essas questões em prática. Meu mindset é direcionado para encontrar pessoas incríveis e somar forças. Penso que é sempre preciso estar aberto a esse tipo de coisa, pois é uma forma de fazer valer algo em que acredito muito: as situações ganha-ganha.
Pessoas que inspiram
Vale dizer que, no coworking do Pátio, eu já encontrei muita gente inspiradora. Em um dia, por exemplo, observei quatro adolescentes — de 12 ou 13 anos — discutindo sobre propostas de valor, startups e negócios inovadores.
Aquilo me deixou em choque porque eu achei incrível. Na minha cabeça, até então, era inimaginável encontrar pessoas tão jovens em um coworking, preocupadas em discutir ideias que podem fazer a diferença em nossa sociedade.
Nesse mesmo dia, também haviam três rapazes de uns 20 e poucos anos próximos a mim. Pareciam focados e estavam trabalhando com alguma coisa relacionada à programação. Detalhe: isso era em um sábado, por volta das 20h30.
Como eu não entendo nada desse universo, eu já sou desde sempre um fã das pessoas que têm habilidades com códigos e desenvolvimento. Mas, como eu estava muito atarefado, acabei não estabelecendo uma conexão mais próxima.
Além disso, não posso deixar de falar das meninas da recepção. Elas são totalmente preparadas para atender as pessoas da melhor forma possível e carregam valores essenciais das relações humanas, como a empatia e a escuta ativa. Com certeza, sempre me fazem me sentir em minha própria casa.
Próximos passos
Como tenho um espírito aventureiro — e agora, como nômade digital, isso se potencializou —, gosto de explorar diversos espaços de trabalho. O novo me inspira a produzir de uma forma melhor e mais eficiente. Além disso, também acabo me tornando mais criativo e aberto às inúmeras possibilidades e conexões.
Tenho a clareza de que, nesses ambientes, muita coisa incrível pode acontecer e eu contarei muitas outras histórias para vocês aqui, no blog do BeeroOrCoffee.
O objetivo deste artigo é muito mais do que gerar ideias ou, de repente, inspirar alguém. Parte da minha missão é me transformar — o que acontece de uma forma muito intensa — para transformar os outros à minha volta.
Como um bom nerd, sei que os espaços de coworking serão cada vez mais utilizados pelas pessoas que não ficam mais à vontade com o mercado tradicional. A verdade é que tem muita gente que não quer mais bater ponto e perder um tempo precioso no trânsito.
Para você ter uma ideia do quão forte é esse movimento, a pesquisa Freelancing in America apontou que, nos próximos 10 anos, 50% da força de trabalho dos Estados Unidos será composta por freelas, muitos dos quais nômades digitais, como eu. No Brasil, não é diferente. Tem muita gente se identificado e se jogando nesse modelo de trabalho e estilo de vida.
Conclusão
Você tem vontade de conhecer esse mundo de perto? Ou quer trabalhar em algum coworking em BH (ou em outra cidade), como esse no Pátio Savassi? Eu tenho uma boa notícia: você pode conhecer os planos de diárias ou mensal do Woba e ainda pode aproveitar a primeira diária 100% grátis.
Por fim, me conte o que achou da minha experiência? E no seu caso, tem alguma história legal em coworkings? Me diz aí nos comentários.
Guest Post do Renato Ribeiro, nômade digital e estrategista em produção de conteúdo. Ajuda marcas e pessoas a terem visibilidade e autoridade online. É jornalista, com MBA em Marketing, pós em Gestão de Negócios e tem 15 anos de comunicação e marketing.