Coronavírus no trabalho: estamos todos preparados?
Os escritórios contam com uma alta rotatividade de pessoas e, por isso, precisam adotar medidas imediatas na prevenção do COVID-19. Quando falamos do coronavírus e o trabalho, uma rotina mais pesada de limpeza e a disponibilização de álcool em gel são apenas algumas das recomendações da Organização Mundial da Saúde.
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Quando pensamos em saúde e na nova pandemia que vem se espalhando pelo mundo, é inevitável questionar sobre a situação do Brasil em relação à prevenção. Será que os locais compartilhados, como os escritórios, estão prontos para lidar com o coronavírus e o trabalho? Será que todos têm acesso à informações certas?
Pensando nisso, resolvemos trazer neste artigo dados que foram publicados pela Organização Mundial da Saúde a respeito do COVID-19, nome dado ao novo vírus. Você vai entender por que ele é tão preocupante, quais são os cuidados recomendados pela OMS e, ainda, como os gestores e empreendedores podem contribuir no controle da disseminação do agente, aqui no país.
Sobre o coronavírus
O coronavírus é um vírus já conhecido da medicina, mas que apareceu em uma nova mutação no final de 2019, na China. Ainda não se sabe exatamente a sua origem, mas seu contágio se dá pelas vias áreas, o que tem um potencial de alcance muito grande. Ao tossir, espirrar e até mesmo ao falar uma pessoa infectada pode contaminar o ambiente e transmitir o vírus para várias outras.
Problemas de saúde causados pelo COVID-19
Apesar de ser altamente transmissível, a gravidade dos problemas de saúde que ele causa têm um impacto muito menor do que muitos imaginam. Em geral, os sintomas apresentados pelas pessoas infectadas são febre alta e persistente, tosse, espirros e dores no corpo. São sintomas bastante similares ao de uma gripe ou resfriado.
O vírus se torna letal em pessoas com condições de saúde pré-existentes, como doenças cardiovasculares e autoimunes, quem passa por tratamento de quimioterapia ou sejam portadoras do HIV. Pacientes idosos também merecem atenção redobrada pela fragilidade do sistema imunológico.
Regiões com as piores epidemias
Os locais com a maior quantidade e gravidade dos casos ainda são a China e os países em seu entorno, por questões geográficas. Contudo, em um mundo globalizado, o vírus conseguiu se espalhar por lugares mais distantes, como alguns países da Europa, Estados Unidos e, recentemente, chegou ao Brasil.
Cuidados que os espaços de trabalho compartilhados devem implementar para evitar a contaminação pelo coronavírus
A OMS – Organização Mundial de Saúde – publicou uma cartilha com várias recomendações para a prevenir a contaminação em locais de trabalho. Veja quais são as mais relevantes para o cenário brasileiro.
Aumentar o rigor com a limpeza
Água e sabão são suficientes para matar o vírus, por isso a limpeza deve ser reforçada. O foco deve ser em aumentar a frequência das rondas das equipes, principalmente em pontos de contato, como maçanetas, leitores de impressão digital, bancadas e corrimões.
Isso é importante porque o vírus, após ser expelido em uma tosse ou espirro, por exemplo, fica depositado na superfície que pode ser tocada por outra pessoa. Duas a três limpezas são suficientes, mas, se o local tiver uma circulação maior de pessoas, o ideal é fazer mais vezes.
Oferecer mais pontos de higienização com álcool em gel
Além da água com sabão, o álcool em gel (mínimo 70%) também é um excelente aliado, principalmente quando não há como lavar as mãos. Por isso, é importante instalar dispensadores em pontos estratégicos, como na entrada da cozinha compartilhada ou próximo às portas para que as pessoas possam se higienizar com frequência.
Cancelar eventos que reúnam um grande número de pessoas
Infelizmente o ideal é que todos os eventos e palestras sejam cancelados. Reunir muitas pessoas em um local pode contribuir para a propagação do vírus — e definitivamente não é isso que nós queremos. A alternativa ideal é incentivar que esses eventos sejam realizados de forma online sempre que possível. Aproveite para realizar webinars, por exemplo. Caso seja indispensável a presença física das pessoas, adie o encontro.
Informar os frequentadores sobre os cuidados recomendados
A informação é a melhor arma contra qualquer tipo de doença. Nesse caso, o espaço deve informar as recomendações de cuidados com base em fontes seguras e confiáveis. Elas podem ser colocadas em cartazes espalhados pelos locais de maior circulação e em reuniões e comunicados enviados por e-mail e postados em redes sociais.
Papel dos empresários e gestores no combate à epidemia
Os espaços de coworking têm uma parte da responsabilidade, mas não ela toda. Empreendedores e gestores que utilizam o local devem contribuir para garantir a eficiência dos cuidados.
Adotar um plano de contingência
O primeiro passo é ter um plano de contingência antes que o primeiro caso surja na equipe. É essencial ter a definição do que será feito e como cada um deve agir caso apresente algum sintoma ou vá viajar para uma das áreas de risco. Deixe bem claro como será realizada a quarentena e qual será o tipo de apoio concedido pela empresa ao colaborador.
Liberar o home office para funcionários que apresentam os sintomas
Caso alguém do time apresente os sintomas, a recomendação da OMS é que ela passe a trabalhar de casa. Isso evita que, caso ela realmente esteja infectada, acabe espalhando o vírus no escritório e contaminando outras pessoas. Aproveite para utilizar ferramentas que ajudam a gerenciar times remotos.
Evitar o pânico e a disseminação de fake news
O COVID-19 é um vírus altamente transmissível e pode, sim, causar a morte de algumas pessoas. Contudo, não há motivo para pânico. Como mencionamos no início deste artigo, não se trata de um agente de alto poder letal. Por isso, cuidado com as fake news e busque sempre a confirmação de novas informações em fontes seguras.
Se a sua dúvida era se os espaços de trabalho estão prontos para o coronavírus, basta verificar se todas as medidas sugeridas neste artigo estão sendo tomadas. Os parceiros do Woba estão cientes de todas as ações e também estão fazendo o seu melhor para ajudar a combater a pandemia.
Se nesse momento surgiu a necessidade de aplicar o trabalho remoto de forma emergencial na sua empresa, assista ao vídeo abaixo em que dois dos nossos cofundadores falam sobre essa forma de atuação e dão dicas valiosas:
Natália Fernandes é analista de conteúdo e co-fundadora da Começando na Web.