Empreendedorismo Social – A Solução para empoderamento das ONGs

O Woba sempre pensando em conectar pessoas a pessoas e pessoas a ideias incríveis, convidamos o Rodrigo Franzot para contar um pouco sobre uma solução que conecta ONGs a pessoas que querem fazer o bem de uma forma inovadora. Confira!

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Todos nós temos conhecimento de todos os problemas sociais que o Mundo passa hoje. Sabemos, também, sobre como o Estado é ineficiente em resolver esses problemas. No intuito de resolver os gaps criados pela ineficiência do Estado, nasceram as Organizações beneficentes.

Popularmente chamadas de ONGS (expressão criada pela ONU, com o intuito de designar instituições Civis sem vínculo governamental), essas organizações da sociedade civil não possuem fins lucrativos, não são vinculadas a um governo, e possuem características de filantropia e solidariedade, trabalhando a favor de uma parcela do mundo que, normalmente, não é atingida pelo Estado.

Devido a essas características, essas Organizações passam muitas dificuldades financeiras. Isso porque, na grande maioria dos casos, sobrevivem apenas de doação de pessoas e empresas. E, para completar, também têm uma grande dificuldade de atingir mais pessoas, por não ter recursos para contratar mão-de-obra especializada em publicidade, marketing e captação de recursos.

Assim, o circulo vicioso toma forma: As Ongs não conseguem captar mais recursos financeiros – não conseguem contratar mão de obra especializada para captar mais recursos financeiros – voltam a não expandir a atuação por não atingir mais doadores.

Solução para as ONGS – Inovação na captação de Recursos

Para resolver esse problema das Organizações Beneficentes, aliando-se à dificuldade das pessoas em se engajar em causas sociais, surgiram negócios de impacto social incríveis.

Um bom exemplo é a Risü. Sediada em Belo Horizonte, e considerada como um Negócio Social, a Risü surgiu com a proposta de mudar a cultura de doação no Brasil, facilitando às pessoas o engajamento em Causas Sociais e, consequentemente, fortalecendo as Organizações Beneficentes. O curioso é que a forma que a Startup faz isso é extremamente inovadora: através de compras online.

Não é segredo para ninguém que, as pessoas compram todos os dias (sejam remédios, alimentos, roupas, eletrodomésticos, etc). Também não é segredo para ninguém que o mercado online brasileiro cresce exponencialmente ano após ano: apenas no ano de 2015 girou mais 49 bilhões de reais.

Pensando nisso, 4 empreendedores mineiros fundaram a empresa, onde parte do valor da compra dos consumidores, em mais de 300 lojas (Americanas, Submarino, Extra, Shoptime, Ponto Frio, etc…), se transforma em doação para uma ONG à escolha dele, sem que ele pague a mais que o valor dos produtos que já iria adquirir.

Como funciona a Risü

É bem simples de usar! Você acessa o site, escolhe a loja que quer comprar, escolha a ong que quer apoiar, eles te redirecionam para a loja escolhida e pronto. Você pode fazer suas compras normalmente. Ao finalizar sua compra, receberá um e-mail indicando qual foi o valor da doação gerada.

Outra curiosidade é que, além de ter a missão de mudar o mundo através de compras online, a Risü ainda proporciona diversas experiências incríveis aos consumidores, como, por exemplo, a disponibilização de fantásticos cupons de desconto. Ou seja, além de te ajudar mudar o mundo, a Risü te auxilia a pagar mais barato nas suas compras online.

Portanto, trata-se de um sistema ganha-ganha:

  1. O consumidor ganha por poder ajudar sem sair de casa e também por ganhar incríveis descontos, como por exemplo nas lojas: Maxmilhas, Centauro, Natura, etc);
  2. As ONGs (Fundação Gol de Letra, Associação Quatro Patinhas, Hospital da Baleia, Ampara Animal, etc) ganham por conseguir engajar mais pessoas, ganhar mais visibilidade e, claro, conseguir mais captação de doações;
  3. As lojas ganham, por conseguir gerar mais vendas e também ter as marcas ligadas a iniciativas de responsabilidade social;
  4. E, por fim, quem mais ganha é o mundo, pois as Organizações beneficentes conseguem expandir o importante trabalho que realizam.

Por Rodrigo Franzot

Fundador da Risü

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