6 tendências de Gestão de Pessoas para o sucesso da sua empresa

tendência de gestão de pessoas

De forma potencializada, os últimos anos mostraram a importância do fator humano para as organizações. Com isso, as tendências de Gestão de Pessoas no pós-pandemia são voltadas para o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores. 

A pandemia acelerou as transformações que, aos poucos, se desenhavam no mundo corporativo e mudou para sempre a forma como trabalhamos e a nossa visão sobre o trabalho.

Com o avanço da vacinação e a queda das taxas de transmissão da Covid-19, a vida segue em direção ao “novo normal” e os desafios que serão enfrentados pelo RH em 2022 se tornam cada vez mais evidentes. 

Passada a fase de adaptação, é o momento das empresas reverem suas prioridades e repensarem suas estratégias com base nas tendências de Gestão de Pessoas, que apresentam grandes oportunidades de crescimento para os negócios.

De acordo com o vice-presidente da empresa de consultoria Gartner, Brian Kropp, “os líderes que se adaptarem às tendências de RH de forma eficaz podem garantir que suas organizações se destaquem dos concorrentes”.

O futuro do trabalho e o papel do RH

Antes de falar sobre as tendências, é importante entender em que ponto o mundo do trabalho se encontra atualmente. Dados da Forbes e da Vox and Gallup mostram que:

  • 42% não encontram seus colegas pessoalmente e falta senso de pertencimento;
  • 87% dos líderes acham difícil ter visibilidade de suas equipes;
  • 70% dos cargos serão remotos em 2025. 

Com base nesse levantamento, podemos resumir o papel do RH no cenário pós-pandemia em quatro grandes desafios:

Para isso, é importante estar aberto às mudanças e entender que o futuro do trabalho é ágil e dinâmico. 

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6 principais tendências de Gestão de Pessoas em 2022

Agora que você tem conhecimento sobre o contexto do trabalho atual, confira as principais tendências de Gestão de Pessoas que podem ser cruciais para os resultados da sua organização.

1. Aumento do trabalho remoto

Mesmo com a flexibilização das medidas de segurança sanitária e o retorno do trabalho presencial em algumas empresas, o trabalho remoto tem aumentado. Atualmente, segundo o Ipea, 11% dos trabalhadores ativos no Brasil estão atuando no home office.

E, segundo a agência Brasil, o trabalho em casa foi adotado por 46% das companhias durante a pandemia. Com isso, tudo indica que devemos ver o aumento do trabalho remoto, ou seja, aquele longe do escritório tradicional, no país. 

Dessa forma, é importante fazer uma análise sobre as competências da sua equipe e, a partir disso, avaliar a possibilidade de adaptar as estratégias da companhia a esse modelo de trabalho.

Antes disso, é importante entender a diferença entre home office e trabalho remotoO home office consiste em trabalhar apenas em casa com uma estrutura adaptada de escritório. Já o trabalho remoto engloba diversas possibilidades de locais de trabalho, como em casa, coworkings, cafés, bibliotecas e até mesmo, eventualmente, o escritório tradicional.

2. Forças de trabalho multigeracionais

Atualmente, há uma grande diversidade nas forças de trabalho. A tendência é que as equipes sejam compostas por colaboradores de quatro ou cinco gerações.

Enquanto profissionais mais experientes possuem conhecimentos que podem contribuir para a tomada de decisões, os mais jovens estão adaptados às tecnologias e suas constantes mudanças.

Podemos afirmar que, além da troca de experiências, a combinação entre juventude e experiência gera mais produtividade e agrega valor às empresas.

Portanto, vale a pena considerar todas as faixas etárias durante o planejamento estratégico, buscando as melhores formas de atrair, reter e desenvolver os funcionários em todas as fases da vida.

3. Foco no bem-estar dos funcionários

Hoje em dia, as organizações desempenham um papel mais amplo no bem-estar financeiro, mental e físico dos colaboradores. Nesse sentido, o apoio pode incluir:

  • Horários flexíveis;
  • Aumento da licença médica;
  • Maior assistência financeira;
  • Suporte para o cuidado dos filhos (auxílio creche, babá, etc.).

Além disso, a crise também mudou a forma como os empregadores enxergam a experiência do empregado. As questões pessoais têm mais valor para as organizações e para os funcionários.

Essa nova visão, junto à adoção de medidas como as listadas acima, são formas eficazes de promover saúde e melhorar o bem-estar dos colaboradores. 

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4. Maior mobilidade interna

Mobilidade interna se refere a mudar colaboradores de cargo dentro da empresa, independentemente do setor em que o profissional atua.

No relatório Global Talent Trends 2020 do LinkedIn, os profissionais de RH levantaram os seguintes dados sobre mobilidade interna:

  • 81% concordam que melhora a retenção;
  • 69% concordam que isso acelera a produtividade de novas contratações;
  • 63% concordam que acelera o processo de contratação.

Em 2022, a mobilidade interna pode ser ainda maior. No Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho 2021 do LinkedIn, 51% dos profissionais de RH afirmaram que trata-se de uma prioridade. 

Desde o início da pandemia, as contratações internas aumentaram de 16,5% (de abril a agosto de 2019) para 19,6% (no mesmo período de 2020), representando a maior parcela de todas as contratações.

Além disso, de acordo com o mesmo relatório de 2021, os funcionários permanecem o dobro do tempo em empresas com alta mobilidade: 5,4 anos contra 2,9 anos. 

Ou seja, a mobilidade interna pode ser considerada uma forma de reter talentos, evitar o turnover e também o desgaste do funcionário, que se sente valorizado pela promoção

5. Investimento na saúde mental dos colaboradores

Segundo vários estudos, como uma pesquisa da consultoria McKinsey, a pandemia trouxe diversos desafios de saúde mental para as pessoas nas empresas. “Os funcionários precisam e exigem melhor cobertura (de saúde mental)”, diz um trecho do material.

Por esse motivo, o investimento em saúde mental se tornou uma grande tendência entre as empresas e, de acordo com a psicóloga Cibele Oliveira, ao investir na saúde mental dos colaboradores, o primeiro resultado que as organizações obtêm é a humanização do trabalho.

“Os profissionais precisam ser vistos em toda a sua humanidade. E as pessoas que se cuidam convivem melhor com as outras, dialogam e resolvem conflitos de forma mais fácil, elas precisam estar bem para desempenhar da melhor forma possível a sua atividade”, afirma.

Devido a essa necessidade, uma nova função dentro do RH foi criada: diretor de bem-estar. No Woba, por exemplo, temos uma Head Of Love. Basicamente, é um profissional que cuida da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores. 

Com o futuro do trabalho cada vez mais focado na saúde mental do colaborador, a tendência é que essa área se desenvolva cada vez mais dentro das companhias.

6. Modelo de trabalho híbrido

Não é por acaso que o modelo de trabalho híbrido é a última tendência da nossa lista. Afinal, a modalidade traz diversas vantagens para a empresa e os colaboradores.

Há uma forte discussão sobre as vantagens e desvantagens do home office e do trabalho presencial, enquanto a adoção do trabalho híbrido oferece um equilíbrio entre os benefícios de ambos.

Em uma Pesquisa de Trabalho Remoto da PwC, 73% dos funcionários desejam trabalhar remotamente ao menos dois dias na semana, mesmo quando a pandemia chegar ao fim

Além disso, 55% dos dos executivos entrevistados ​​estão preparados para expandir seus negócios para o trabalho remoto.

O modelo híbrido permite que os colaboradores trabalhem onde preferir, de acordo com a necessidade das atividades que estão executando. Para saber mais sobre o formato e como empresas como a Ambev e o Ifood estão se preparando para o retorno ao escritório, confira o Webinar abaixo.

Apesar desses exemplos, você pode estar se perguntando: “qual é o melhor caminho para a minha empresa?” Não temos uma resposta certa. Ninguém tem. No entanto, podemos afirmar que os coworkings são cada vez mais importantes nas estratégias dos novos formatos de trabalho das organizações.

Atualmente, grandes companhias já abraçam essa opção e adotam políticas de trabalho híbrido, que oferecem autonomia, liberdade e bem-estar para os funcionários, gerando economia, produtividade e resultados para o negócio.

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Texto escrito por Isabella Proença, Redatora freelancer e Bacharel em Administração.

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