Saiba de uma vez por todas como monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los

como monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los

Você sabe como monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los? Neste post, apresentamos várias dicas para você alcançar o sucesso na gestão de equipes.

Fazer a gestão de equipes diversas sempre é um desafio. Na atuação a distância, essa situação é ainda mais delicada. Afinal, é preciso saber como monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los.

Obviamente, é preciso garantir a produtividade. Na liderança remota, é importante verificar o que precisa ser feito e ter certeza de que os prazos serão cumpridos. Porém, também é necessário dar liberdade. Isso porque o funcionário deve ter condições de exercer seu trabalho sem precisar de um guia o tempo todo.

Nesse contexto, vale lembrar que é preciso ter cuidado com o microgerenciamento. Além de incapacitar o colaborador na tomada de decisões, essa prática também aumenta o estresse do funcionário e leva à perda de motivação e engajamento. Para o gestor, representa a perda de tempo, já que as horas são dedicadas às atividades operacionais, em vez das estratégicas.

O resultado é o pior possível. Por isso, é importante mudar esse cenário e oferecer suporte emocional à equipe remota. Assim, você evita monitorar seus funcionários a partir do microgerenciamento.

Como? Neste post, vamos apresentar as principais dicas para você ter sucesso nessa empreitada. Confira!

como monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los

Entenda por que o microgerenciamento é comum

O microgerenciamento é a gestão de colaboradores que atenta a todos os processos e rotinas de uma empresa. Esse cenário implica uma cobrança excessiva, porque o funcionário não toma decisões diárias, nem tem a liberdade de propor alterações.

Esse contexto organizacional acaba gerando pressão. Inclusive, esse é um dos motivos pelos quais 70% da população ativa sofre de sintomas de estresse. No trabalho remoto, a necessidade de saber como monitorar os funcionários remotos sem microgerenciá-los é ainda mais importante.

Mesmo assim, isso acontece. Por quais motivos? As possibilidades são:

  • Desconfiança, seja porque o gestor não escolhe sua equipe, seja porque realmente acredita que pode fazer melhor;
  • Arrogância. Isso não acontece com todos, mas alguns gestores querem manter sua superioridade hierárquica por meio do microgerenciamento;
  • Ambição, ou seja, o gestor coloca-se em um patamar diferente, como o de uma missão crítica. Assim, pode comprovar sua importância para a empresa;
  • Ignorância, isto é, desconhecimento sobre as consequências negativas do microgerenciamento. Sem saber como esse cenário é contraprodutivo, envolvem-se em todas as atividades.

Qualquer que seja o seu caso, a ideia está longe de ser a de apontar o dedo. Ainda assim, é necessário saber em qual situação você se encaixa para melhorar o cenário e alcançar bons resultados. Com o tempo, valerá à pena.

Foque nos resultados

Pela descrição anterior, você percebeu que o microgerenciamento está muito voltado a querer que as coisas sejam feitas da forma como um gestor pode querer. No entanto, existem muitas outras maneiras de executar uma atividade ou projeto. Por isso, monitorar os funcionários remotos sem microgerenciá-los implica deixá-los decidir sobre a realização de uma determinada tarefa ou desafio.

O apego excessivo aos métodos pode ser prejudicial tanto pela redução da produtividade, quanto pela impossibilidade de encontrar outro jeito melhor. Em outras palavras, essa é uma forma de acabar com as novas ideias.

Por isso, sempre atente aos prazos. Eles são mais importantes. Se a entrega for feita até a data combinada e com o resultado esperado, é isso que importa. O meio pelo qual a atividade for feita pouco importa.

Conceda mais poder para gerenciar os fluxos de trabalho

A atividade remota microgerenciada tem pouca autonomia. Essa percepção de pressão constante leva à perda de produtividade. Entrando nas tendências do futuro do trabalho, uma regra é dar espaço para que os funcionários decidam suas programações e fluxos de trabalho.

Isso significa deixar que eles escolham o melhor horário para trabalhar e de que forma executarão suas atividades. É o caso, por exemplo, da pessoa preferir fazer suas funções no período da noite. Desde que ele apareça nas reuniões e faça suas entregas no prazo, não existe problema, exceto se você fizer o microgerenciamento.

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Faça checagens diárias

Quer saber o que está acontecendo para monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los? Faça uma verificação diária. Isso é diferente de realizar reuniões o tempo todo. A ideia é entender em qual etapa o colaborador está, se ele precisa de alguma ajuda e quais são os desafios encontrados.

Uma dica é implementar a daily scrum. Apesar de ser da metodologia ágil, a ideia é útil para todos os projetos. Basta fazer uma reunião diária, de aproximadamente 15 minutos, para entender o que cada um da equipe precisa.

Isso é o que as principais lideranças remotas fazem. Assim, é possível fazer um controle das atividades, saber se os prazos serão cumpridos e entender quais atividades estratégicas são necessárias.

Estabeleça como os trabalhadores podem solicitar ajuda

Em vez de fazer um monitoramento constante dos funcionários, opte por colocar-se à disposição. Demonstre que suas portas virtuais estão abertas e que é possível auxiliar a qualquer momento. Esse ponto é essencial para o sucesso no trabalho remoto.

Estabeleça conversas francas e permita que os trabalhadores façam as coisas da forma que quiserem. Dessa maneira, eles se sentirão confiantes e pedirão ajuda sempre que necessário.

Aproveite e estabeleça linhas claras de apoio. Por exemplo, se algum problema acontecer, como o colaborador poderá entrar em contato com você? É melhor por mensagem ou ligação? Quando o e-mail é indicado? Qual é o melhor app de conversas? Tudo isso evitará problemas e você poderá deixar de monitorar seus funcionários e microgerenciá-los.

Invista na tecnologia colaborativa

Um fator-chave para evitar o microgerenciamento é usar as ferramentas certas. A definição depende da sua empresa. Inclusive, você pode deixar cada colaborador escolher algumas delas, conforme a sua rotina. De toda forma, o importante é deixar de controlar a produtividade com o microgerenciamento e redistribuir as tarefas.

Busque ter certeza de que as atividades podem ser realizadas com os recursos disponíveis ao colaborador. Se faltar algo (de insumos a conhecimento), ofereça ajuda. Ainda vale à pena dividir os funcionários em dois grupos: aqueles que precisam de direcionamento e aqueles que conseguem fazer as coisas sem auxílio.

Ao fazer essa classificação, é possível medir a performance e alinhar as expectativas. Além disso, essa atitude permite definir o melhor software de gestão de projetos e de colaboração de equipes. As ferramentas ainda evitam o isolamento, que pode ser bastante prejudicial à produtividade.

Esses sistemas também podem servir para outras finalidades, como: treinamento, mentoria e iniciativas de engajamento dos colaboradores. Tudo isso contribui para que o trabalho remoto seja mais eficiente.

Em resumo, todas essas dicas permitem entender como monitorar seus funcionários remotos sem microgerenciá-los. A ideia é ter uma dose de confiança e colocar-se à disposição. Dessa maneira, é possível focar as entregas e a produtividade, em vez do horário de trabalho.

O que achou dessas dicas? Aproveite e entenda mais sobre liderança remota com esse miniguia para você otimizar a gestão de equipes a distância.


Texto escrito por Fabíola Thibes, jornalista e redatora web.

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