Economia Criativa: vamos falar sobre isso?
Você sabe o que é economia criativa e como atuar nesse modelo? Fica aqui com a gente, vamos te explicar tudinho!
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Economia criativa
Economia criativa, segundo o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – é o conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural e na criatividade que gera valor econômico. Eles ainda afirmam que essa indústria criativa estimula a geração de renda, cria empregos e produz receitas de exportação, enquanto promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano.
Dadas devidos conceitos e explicações venham com a gente entender melhor sobre esta área de atuação que cresce e ganha cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Economia criativa no Brasil
A economia criativa tem muitas ligações com o surgimento de novas tecnologias. Afinal essa é uma combinação que, além de se complementar, agrega mais valor para uma área e outra. Considerando que a tecnologia tem ganhado mais espaço no mercado brasileiro, consequentemente a indústria da economia criativa tende a crescer exponencialmente. E claro, as mudanças no comportamento do consumidor também impactam diretamente para essa evolução.
Na economia criativa o intelecto de cada profissional é sua principal ferramenta de trabalho. Porém, obviamente combinado à sua visão de mundo, suas experiências, seu interesse por pesquisa e sua habilidade criativa. Este é um setor que dá mais liberdade de trabalho. Inclusive, quanto menos tradicional a forma de atuação da empresa, mais flexibilidade e autonomia para criar.
Sob esse olhar para o mercado, onde o modelo de trabalho impacta consideravelmente no rendimento do profissional que atua na indústria criativa, pode-se entender o quão importante foi para o desenvolvimento deste setor o surgimento e expansão de alguns formatos de empresas como startups, agências, home office e os coworkings.
Na crise econômica que o Brasil viveu entre 2008 e 2009, por exemplo, a indústria criativa se manteve com forte tendência em avançar no período de turbulência. Em entrevista para o jornal O Globo, o coordenador do programa de Indústria Criativa do Sistema Firjan, Gabriel Pinto explicou que esse destaque em período de crise é justamente pelo fato dos profissionais criativos serem uma alternativa à inovação tecnológica para produzir melhor, mais rápido e com qualidade. E isso vale tanto produtos quanto serviços. E obviamente alia-se a esse processo criativo um ambiente que estimula. Como é o caso dos coworkings.
E você, já atua nesse mercado?
A economia criativa tem uma ampla área de atuação, ainda que muitos acreditem que esteja relacionada exclusivamente às áreas da comunicação. Mas espera! Vamos conversar, para termos uma clareza melhor quanto a isso! Você trabalha com produção intelectual para agregar valor ao seu trabalho e suas ideias são os principais diferenciais para seu perfil profissional? Então acredite, não importa se é na área da biotecnologia, artes ou comunicação, você é um profissional da economia criativa.
De acordo com o Sebrae, basicamente quatro setores resumem a atuação da indústria criativa. O consumo, nas áreas ligadas à arquitetura, design, moda e publicidade. A cultura, como expressões culturais, patrimônio e artes, música e artes cênicas. Mídias, no sentido de editorial e audiovisual. E, por fim, a tecnologia, no caminho da pesquisa e desenvolvimento, biotecnologia e TIC.
E um ponto importante merece destaque ao fazer uma análise desta setorização: quase todas essas áreas são propensas ao empreendedorismo, ou seja, empreender pode ser seu caminho para a indústria criativa. E já que a produção intelectual e ideias são diferenciais, nada impede de você aplicar os conceitos da indústria criativa no seu negócio!
Coworking e Empreendedorismo: seu caminho para a independência profissional
Trabalhar com seu intelecto e principalmente com a criatividade é uma excelente forma de contribuir para a ascensão da sua profissão. Afinal, você se dedica a criar novas alternativas para sua área de atuação e ainda trabalha com a possibilidade de se tornar referência para o mercado. Nesse caso, empreender é uma ótima pedida! Lembrando que no início você pode conciliar o empreendedorismo com sua carreira dentro de uma empresa, por exemplo. Para dar certo, basta organizar seus horários e tempo de dedicação.
A indústria criativa tem grande concentração de profissionais dentro dos coworkings. Desta forma, se você busca inspiração, alocar-se dentro destes escritórios compartilhados em alguns dias da semana é uma excelente pedida. Conciliar sua jornada de trabalho pode ser um pouco cansativa. Mas valerá a pena, inclusive quando sua troca de ideias, tendências e experiências com outros coworkers começar a gerar frutos.
Contar suas ideias para pessoas chave pode ser um início estratégico e eficaz. Conhecer a rotina de um coworking e quais profissionais atuam dentro dele sem dúvidas é o primeiro passo para investir na sua carreira independente. Este primeiro passo também funciona para aqueles que já tem um negócio estruturado, porém precisando de novos ares. Afinal inovar é essencial para se manter.
E por fim, mas não menos importante! Empreender não está relacionado apenas a uma carreira individual, onde criar seu próprio negócio é o foco. Você também pode empreender dentro da própria empresa que trabalha. Basta pensar um pouco fora da caixa que a economia criativa se fará presente novamente. Pense além do que está previsto no seu escopo de trabalho, isso te dará autoridade e notoriedade no mercado de trabalho.
Vamos fazer de 2018 um ano diferenciado?
O DAY TEST no BeeOrCoffee pode ser seu primeiro passo, vem!
Até mais! 🙂
Bárbara Santos